Retrópicos
Baby, eu te amo como um cão
Que ladra e não morde
Não sei se vou suportar
Respirar o ar cheio de monóxido de carbono
Enquanto eu corro pra te alcançar
Essa água doce antes fosse doce
Não um rio de esgoto, Marginal
O canal, o carro, a bicicleta, o trem
O atropelo às seis da tarde no sinal
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Atravessa as vias, avenidas, praças e olhares
Minhocão e terminal, carnaval
É feito faca, corta a carne solta
E a nossa roupa seca no varal
Avistamos da janela a Cantareira
E o Pico do Jaraguá
E essa ponte tensa do desejo
Quem de nós atravessa?
Quem de nós atravessa?
E a ponte suspensa do desejo
Quem de nós atravessa?
Quem de nós atravessa?
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Quando eu morrer, quero ficar
Não contem aos meus inimigos
Sepultado em minha cidade, saudades
Meus pés, enterrem na rua Aurora
No Paiçandu, deixem meu sexo
Na Lopes Chaves, a cabeça
Esqueçam
No pátio do colégio
Afundem o meu coração paulistano
Um coração vivo, e um defunto
Bem juntos
Escondam no correio o ouvido direito
O esquerdo nos telégrafos
Quero saber da vida alheia
Sereia
O nariz guardem nos rosais
A língua no Alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade
Saudade
Os olhos, lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir
O joelho, na universidade
Saudade
As mãos, atirem por aí
Que desvivam como viveram
As tripas, atirem pro diabo
Que o espírito será de Deus
Adeus
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Que ladra e não morde
Não sei se vou suportar
Respirar o ar cheio de monóxido de carbono
Enquanto eu corro pra te alcançar
Essa água doce antes fosse doce
Não um rio de esgoto, Marginal
O canal, o carro, a bicicleta, o trem
O atropelo às seis da tarde no sinal
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Atravessa as vias, avenidas, praças e olhares
Minhocão e terminal, carnaval
É feito faca, corta a carne solta
E a nossa roupa seca no varal
Avistamos da janela a Cantareira
E o Pico do Jaraguá
E essa ponte tensa do desejo
Quem de nós atravessa?
Quem de nós atravessa?
E a ponte suspensa do desejo
Quem de nós atravessa?
Quem de nós atravessa?
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Quando eu morrer, quero ficar
Não contem aos meus inimigos
Sepultado em minha cidade, saudades
Meus pés, enterrem na rua Aurora
No Paiçandu, deixem meu sexo
Na Lopes Chaves, a cabeça
Esqueçam
No pátio do colégio
Afundem o meu coração paulistano
Um coração vivo, e um defunto
Bem juntos
Escondam no correio o ouvido direito
O esquerdo nos telégrafos
Quero saber da vida alheia
Sereia
O nariz guardem nos rosais
A língua no Alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade
Saudade
Os olhos, lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir
O joelho, na universidade
Saudade
As mãos, atirem por aí
Que desvivam como viveram
As tripas, atirem pro diabo
Que o espírito será de Deus
Adeus
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Ah, mas eu só quero a brisa
Que beija e balança o pendão
Dos seus cabelos tropicais
E o sol que ao menos ameniza
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
A solidão de São, São Paulo
Meu amor
Credits
Writer(s): Paulo Santana
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