Caranguejo

Caíram meus castelos, meu reino desabou
E entre dois sóis meu mundo então virou
A beira de um abismo, um aperto no peito
Tudo fica escuro, me abrace eu tô com medo

Chorar é tão mais fácil, e mentir que acabou
Mas há uma voz lá dentro que ainda não calou
Chorar não é desculpa pra desistir assim
Não fujo desta luta, sorrindo até o fim

E quando meu cabelo se for
Quando não houver mais rancor
Da vida eu só quero o amor
E viver amanhã, e viver amanhã

No meio desta guerra sei que não estou só
Mas todas as certezas já viraram pó
Não luto por tesouros, não luto por amor
Armada de esperança, encaro a minha dor

De um destino certo que me foi herdado
Na teia de uma aranha que tece o meu passado
De um destino tolo que sigo negando
Sou eu quem faço as regras, então sigo cantando

E quando meu cabelo se for
Quando não houver mais rancor
Da vida eu só quero o amor
E viver amanhã, e viver amanhã

E basta uma noticia pra tudo mudar
E basta um momento pra tudo mudar
Maldito caranguejo não vai me levar
Pro fundo do mar, não sem eu lutar

E quando meu cabelo se for
Quando não houver mais rancor
Da vida eu só quero o amor
E viver amanhã, e viver amanhã

E quando meu cabelo se for
Quando não houver mais rancor
Da vida eu só quero o amor
E viver amanhã, e viver amanhã



Credits
Writer(s): Alexandre Garcia De Oliveira, Bruno Guimarães, Edgar Nakandakari, Eduardo Brancalion, Elcio De Oliveira Filho, Leonardo Dos Santos Cacione
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