Quarentena
A vida cobra, a gente que é cobrado, vive
Atormentado pelas escolhas que fez
A vida só não cobra de quem vive morto
Não se levanta pra tentar mais uma vez
(Um por todos e todos por um)
Maior hipocrisia que eu ouvi essa semana
Cada um que fique com seu cada qual
Vejo o sangue dos fracos escorrendo pela lama
Eu não quero mais fazer parte desse mar vermelho
Colorindo os botões que explodem nossa terra
Me intriga não saber se gosto ou não do espelho
Lembrando que eu tô vivo, mas perdendo a guerra
O corpo sai do chão, descola a alma
Desce fundo, nossa inércia é fácil de quebrar
E a rua enche de gente ignorante, inconsequente
Doida pra essa porra se espalhar
Ó vergonhosa pátria amada, hoje tão mal representada
Que um dia ainda ei de idolatrar
A educação que nos foi dada é covardia
A verdadeira pandemia nunca vai se erradicar
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto
Quarentena, ê, apenas um dia normal
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto
Quarentena, ê, apenas um dia normal
E o mundo mundo é uma metamorfose louca
A sorte é muito pouca, não dá pra contar
Ficais ciente que por tudo que sair da tua boca
O seu dever é sempre se responsabilizar
E aquele papo de família, cadê?
Sempre aprendi que irmão de sangue não se deixa pra morrer
Panelas gritam por ajuda, vidas não vão ser monetizadas
Pra que esse sistema possa enriquecer
Se partirem trinta e três ou um milhão
Na mesma intensidade a gente vai sofrer
Mar nos olhos, incerteza e coração na mão
E se um dos trinta e três fosse família pra você?
O corpo sai do chão, descola a alma
Desce fundo, nossa inércia é fácil de quebrar
E a rua enche de gente ignorante, inconsequente
Doida pra essa porra se espalhar
Ó vergonhosa pátria amada, hoje tão mal representada
Que um dia ainda ei de idolatrar
A educação que nos foi dada é covardia
A verdadeira pandemia nunca vai se erradicar
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto
Quarentena, ê, apenas um dia normal
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto (quarentena)
Quarentena, ê, apenas um dia normal
Atormentado pelas escolhas que fez
A vida só não cobra de quem vive morto
Não se levanta pra tentar mais uma vez
(Um por todos e todos por um)
Maior hipocrisia que eu ouvi essa semana
Cada um que fique com seu cada qual
Vejo o sangue dos fracos escorrendo pela lama
Eu não quero mais fazer parte desse mar vermelho
Colorindo os botões que explodem nossa terra
Me intriga não saber se gosto ou não do espelho
Lembrando que eu tô vivo, mas perdendo a guerra
O corpo sai do chão, descola a alma
Desce fundo, nossa inércia é fácil de quebrar
E a rua enche de gente ignorante, inconsequente
Doida pra essa porra se espalhar
Ó vergonhosa pátria amada, hoje tão mal representada
Que um dia ainda ei de idolatrar
A educação que nos foi dada é covardia
A verdadeira pandemia nunca vai se erradicar
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto
Quarentena, ê, apenas um dia normal
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto
Quarentena, ê, apenas um dia normal
E o mundo mundo é uma metamorfose louca
A sorte é muito pouca, não dá pra contar
Ficais ciente que por tudo que sair da tua boca
O seu dever é sempre se responsabilizar
E aquele papo de família, cadê?
Sempre aprendi que irmão de sangue não se deixa pra morrer
Panelas gritam por ajuda, vidas não vão ser monetizadas
Pra que esse sistema possa enriquecer
Se partirem trinta e três ou um milhão
Na mesma intensidade a gente vai sofrer
Mar nos olhos, incerteza e coração na mão
E se um dos trinta e três fosse família pra você?
O corpo sai do chão, descola a alma
Desce fundo, nossa inércia é fácil de quebrar
E a rua enche de gente ignorante, inconsequente
Doida pra essa porra se espalhar
Ó vergonhosa pátria amada, hoje tão mal representada
Que um dia ainda ei de idolatrar
A educação que nos foi dada é covardia
A verdadeira pandemia nunca vai se erradicar
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto
Quarentena, ê, apenas um dia normal
Quarentena, ê, encarcerado no meu quarto (quarentena)
Quarentena, ê, apenas um dia normal
Credits
Writer(s): Tiago Paiva Da Costa
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