Não Consigo Respirar
Eu não consigo respirar
Nem ficar muito perto de você
Mas tem tanta coisa boa que a gente pode fazer
Na boa
Acho que dá pra ser diferente
Na boa
A gente pode fazer pela gente
Na boa
Acho que dá pra ser diferente
Na boa
A gente pode fazer pela gente
Se a gente entender
Que ninguém é mais nem menos que ninguém
Não dá par esquecer
Cê não tem o direito de sufocar alguém
Que quer acordar
Trabalhar, brincar, comemorar
Onde vai parar
Todo insulto, tumulto, sufoco
Essa falta de ar?
A toda hora somos
Desafiados, comparados, instigados, vendidos, comprados
Eu não sou contra o seu conforto
Sou contra o seu covarde confronto
Pois todas as vidas importam
E tudo o que é injusto, me deixa puto
E tudo que é desigual, é desigual
Eu contesto, protesto, eu inflamo, eu reclamo, eu clamo.
Eu vou até o final
Tanta gente arrogante que se acha
E encontra na trapaça um modo de viver
E você?
Tá onde?
Em qual bonde você tá?
Tá botando a culpa no outro, tá?
Hã! Diga lá!
Não é fácil sermos seres humanos
É uma sofrida realidade
E tá nos seus planos
A palavra comunidade?
É uma responsabilidade
E sabe o assistencialismo que mata a fome, mas não resolve de verdade?
E nem quer resolver
É só ali naquela hora um prato pra comer
Aponta pro pobre o revólver, resolve?
Revólver, resolve?
Resolve o revólver?
E a panela continua vazia
Onde está o seu Deus?
Onde mora o seu Deus?
Pessoas oprimidas
Reprimidas
Comprimidas
Deprimidas
Vão embora com a vida numa mala, numa sacola
Em busca de coro, voz, valor
E como se já não bastasse todo o mal
Ainda tem o agiota emocional
Isso aí não tá legal
Somos mato e floresta
Não desmate o que nos resta
Não sufoque o planeta
Sufoque as dores
Pois somos todas as cores
Inclusive a preta
Somos índios
Africanos
Brothers, manos, hermanos
Somos buda
Umbanda e
Candomblé, é!
Somos tudo, tudo cabe
Somo até o que a gente não sabe
Somos tudo o que imaginar
E pode crer, isso um dia vai passar
A gente só não pode morrer
Sem poder respirar
Nem ficar muito perto de você
Mas tem tanta coisa boa que a gente pode fazer
Na boa
Acho que dá pra ser diferente
Na boa
A gente pode fazer pela gente
Na boa
Acho que dá pra ser diferente
Na boa
A gente pode fazer pela gente
Se a gente entender
Que ninguém é mais nem menos que ninguém
Não dá par esquecer
Cê não tem o direito de sufocar alguém
Que quer acordar
Trabalhar, brincar, comemorar
Onde vai parar
Todo insulto, tumulto, sufoco
Essa falta de ar?
A toda hora somos
Desafiados, comparados, instigados, vendidos, comprados
Eu não sou contra o seu conforto
Sou contra o seu covarde confronto
Pois todas as vidas importam
E tudo o que é injusto, me deixa puto
E tudo que é desigual, é desigual
Eu contesto, protesto, eu inflamo, eu reclamo, eu clamo.
Eu vou até o final
Tanta gente arrogante que se acha
E encontra na trapaça um modo de viver
E você?
Tá onde?
Em qual bonde você tá?
Tá botando a culpa no outro, tá?
Hã! Diga lá!
Não é fácil sermos seres humanos
É uma sofrida realidade
E tá nos seus planos
A palavra comunidade?
É uma responsabilidade
E sabe o assistencialismo que mata a fome, mas não resolve de verdade?
E nem quer resolver
É só ali naquela hora um prato pra comer
Aponta pro pobre o revólver, resolve?
Revólver, resolve?
Resolve o revólver?
E a panela continua vazia
Onde está o seu Deus?
Onde mora o seu Deus?
Pessoas oprimidas
Reprimidas
Comprimidas
Deprimidas
Vão embora com a vida numa mala, numa sacola
Em busca de coro, voz, valor
E como se já não bastasse todo o mal
Ainda tem o agiota emocional
Isso aí não tá legal
Somos mato e floresta
Não desmate o que nos resta
Não sufoque o planeta
Sufoque as dores
Pois somos todas as cores
Inclusive a preta
Somos índios
Africanos
Brothers, manos, hermanos
Somos buda
Umbanda e
Candomblé, é!
Somos tudo, tudo cabe
Somo até o que a gente não sabe
Somos tudo o que imaginar
E pode crer, isso um dia vai passar
A gente só não pode morrer
Sem poder respirar
Credits
Writer(s): Carlos Madia
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