Quem Vai Sonhar o Sonho
Cancelaram o nosso futuro
Como se o escuro
Iluminasse até deixar tudo confuso
Nos impedindo de atravessar o muro
Viver a nova era, a paz na Terra, o fim da espera
A primavera, a festa, etcetera
Senhores da guerra
Mais quanto tempo até rifar a biosfera
Criar a bala que atinja uma ideia
Vender o sol, a lua e as estrelas
Os olhos, a pele e os ossos do planeta?
E assim, quando escorrer o último grão fino de areia
Dentro do claro vidro da ampulheta
E não restar mais gente, mar ou borboleta
Quem vai dar forma e alma a esta esfera?
Quem vai sonhar o sonho?
Cancelaram o nosso futuro
Que absurdo tudo
Vigiado pelo computador eu me pergunto
Se a solidão vai engolir toda a cidade
Na sedução por uma vida de vaidades
A pós-verdade, a ilusão de liberdade, o fim da sociedade
Eu me pergunto sobre a velocidade
Da produção intensa de novidade
Que acumulamos meio sem saber se cabe
Até que acabe ou que desabe a gravidade
O mundo vai se despedir de nós?
Quantos de nós, e somos nós muitos
Que não cabemos dentro desta humanidade?
Quem vai sonhar o sonho?
Então, eu penso: melhor sonhar o impossível
Estar aberto para o incrível, no mínimo o intangível
É preciso ter paciência, meu amigo, minha amiga
Pra emancipar a consciência persiga
Experimentar, sair diferente no presente
Mergulhar no abismo e sair vivo e potente
Por isso, eu digo e repito: Melhor sonhar o impossível
Saber que sempre enfrentaremos a dor terrível
De lidar com fim, a ideia do fim da vida
Mas há de haver a saída
Se a nossa guia for permitir curar toda a ferida
Existirmos, a que será que se destina
Senão pra realizar aquilo que se imagina?
Como se o escuro
Iluminasse até deixar tudo confuso
Nos impedindo de atravessar o muro
Viver a nova era, a paz na Terra, o fim da espera
A primavera, a festa, etcetera
Senhores da guerra
Mais quanto tempo até rifar a biosfera
Criar a bala que atinja uma ideia
Vender o sol, a lua e as estrelas
Os olhos, a pele e os ossos do planeta?
E assim, quando escorrer o último grão fino de areia
Dentro do claro vidro da ampulheta
E não restar mais gente, mar ou borboleta
Quem vai dar forma e alma a esta esfera?
Quem vai sonhar o sonho?
Cancelaram o nosso futuro
Que absurdo tudo
Vigiado pelo computador eu me pergunto
Se a solidão vai engolir toda a cidade
Na sedução por uma vida de vaidades
A pós-verdade, a ilusão de liberdade, o fim da sociedade
Eu me pergunto sobre a velocidade
Da produção intensa de novidade
Que acumulamos meio sem saber se cabe
Até que acabe ou que desabe a gravidade
O mundo vai se despedir de nós?
Quantos de nós, e somos nós muitos
Que não cabemos dentro desta humanidade?
Quem vai sonhar o sonho?
Então, eu penso: melhor sonhar o impossível
Estar aberto para o incrível, no mínimo o intangível
É preciso ter paciência, meu amigo, minha amiga
Pra emancipar a consciência persiga
Experimentar, sair diferente no presente
Mergulhar no abismo e sair vivo e potente
Por isso, eu digo e repito: Melhor sonhar o impossível
Saber que sempre enfrentaremos a dor terrível
De lidar com fim, a ideia do fim da vida
Mas há de haver a saída
Se a nossa guia for permitir curar toda a ferida
Existirmos, a que será que se destina
Senão pra realizar aquilo que se imagina?
Credits
Writer(s): Cesar Lacerda
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