Cinco e Meia

Saímos às cinco e meia
E tu querias chegar às cinco e dez
O puto não se acanha
O puto sabe a manha
Maluco até de manhã

Saímos às cinco e meia
E tu querias chegar às cinco e dez
O puto não se acanha
O puto sabe a manha
Maluco até de manhã

Já ias mortinho e ansioso
Na esperança de atingir o auge só mais uma vez
E agora já são dez e as contas que deus fez
Todas as respostas à boa lucidez
Até ias às Mercês e paravas ao balcão
Mandavas vir um prego de birra na mão
Dá-me um xicoração e um abraço profundo
Que eu quero é paz na terra sem guerras no mundo
Dá-me só um segundo do tempo que é teu
Culmina num desabafo sincero só meu
E foi o que aconteceu, entendeu ainda puto
Nem muito de nada, nem excesso de tudo
Insistiu

Saímos às cinco e meia
E tu querias chegar às cinco e dez
O puto não se acanha
O puto sabe a manha
Maluco até de manhã

Saímos às cinco e meia
E tu querias chegar às cinco e dez
O puto não se acanha
O puto sabe a manha
Maluco até de manhã

Sedado, sensato, ele não perde o tacto
Conta até três pra gerar a confusão
Inspira, respira! Ele não perde a mira
Sempre a fim de controlar a pura situação
Ponha o dedo no ar, quem nunca se acusou
Diz-me com quem andas, já dizia o meu avô
E a culpa não tá aqui, quem vai morrer sozinho
Eu não sou meu puto e quero o mesmo bem pra ti!

Tu já lá querias estar, antes da hora de sair!

Saímos às cinco e meia
E tu querias chegar às cinco e dez
O puto não se acanha
O puto sabe a manha
Maluco até de manhã

Saímos às cinco e meia
E tu querias chegar às cinco e dez
O puto não se acanha
O puto sabe a manha
Maluco até de manhã



Credits
Writer(s): Gonçalo Bilé
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