Gardênia Azul
Vim pra contar minha versão da história
Que Zé Povinho cria pra eliminar minha trajetória
Afronta pra tua visão de mundo,
Tenho coruja no meu peito porque eu observo tudo
Meu ir e vir era pecado,
Meu comportamento era pecado, tudo era pecado e a culpa é minha
Garoto afeminado que não ficava atrás da moita
Com aqueles macho da meinha
Bebia Big Apple com os amigos da pracinha
Fazia merda a noite inteira e ninguém descobria
Eu já fumava a minha erva, mas ninguém sabia
Desde novinho eu já queria tá na mídia
Cadê o Deus onipresente?
Ele não tava lá pra ajudar o meu amigo
Eu só dou conta do que eu falo, não do que tu entende
Cês vão dizer agora que é questão de livre abítrio (hey)
Me isolaram na favela, mas nem por um segundo eu deixei de viver nela
Vizinha fofoqueira, meus parente puxando o tapete
Meus inimigo tudo dividindo o mesmo teto
Talvez por isso que o mundo não muda,
Porque verdade vale muito mais do que talento
Se tu soubesse o quanto as bixa já chorou sozinha,
Mesmo sendo difícil entenderia nossa alegria
Eu não quero mudar Jesus, quero buscar Exú,
Que me motiva todo dia a ser uma bixa preta
Sexta-feira eu descia na boquinha da garrafa
E domingo eu cantava na igreja
Fruto de Adão e Eva nada, fruto da favela
Que acorda cedo todo dia pra não passar fome
Enaltecendo a luta dos meus ancestrais,
Isso inclui a minha mãe que não perde um corre
Levantam muros invisíveis na cidade,
A gente também tem direito de ser patricinha
Exercer plenamente a nossa liberdade
Grana no bolso sem perder nossa ideologia
Porque na sua eu não acho conteúdo
Vai entrar mosca se da tua boca sair merda
Eu não me exalto pra passar meus fundamentos
Nossa vitória é certa mesmo que ela seja lenta
Vim pra contar minha versão da história
Que Zé Povinho cria pra eliminar minha trajetória
Afronta pra tua visão de mundo,
Tenho coruja no meu peito porque eu observo tudo
Meu ir e vir era pecado,
Meu comportamento era pecado, tudo era pecado e a culpa é minha
Garoto afeminado que não ficava atrás da moita
Com aqueles macho da meinha
Enquanto eu era humilhado, eu fiz poesia
Agora meu objetivo é mudar o final da história
Pra acabar com o teu conceito de cria
Que paga pau pra ht que faz viado de escória
Oratória pra marcar minha vida, minha luta é emancipatória
O meu sucesso pra você é cortesia
Gardênia Azul, deixo essa obra com dedicatória
Que Zé Povinho cria pra eliminar minha trajetória
Afronta pra tua visão de mundo,
Tenho coruja no meu peito porque eu observo tudo
Meu ir e vir era pecado,
Meu comportamento era pecado, tudo era pecado e a culpa é minha
Garoto afeminado que não ficava atrás da moita
Com aqueles macho da meinha
Bebia Big Apple com os amigos da pracinha
Fazia merda a noite inteira e ninguém descobria
Eu já fumava a minha erva, mas ninguém sabia
Desde novinho eu já queria tá na mídia
Cadê o Deus onipresente?
Ele não tava lá pra ajudar o meu amigo
Eu só dou conta do que eu falo, não do que tu entende
Cês vão dizer agora que é questão de livre abítrio (hey)
Me isolaram na favela, mas nem por um segundo eu deixei de viver nela
Vizinha fofoqueira, meus parente puxando o tapete
Meus inimigo tudo dividindo o mesmo teto
Talvez por isso que o mundo não muda,
Porque verdade vale muito mais do que talento
Se tu soubesse o quanto as bixa já chorou sozinha,
Mesmo sendo difícil entenderia nossa alegria
Eu não quero mudar Jesus, quero buscar Exú,
Que me motiva todo dia a ser uma bixa preta
Sexta-feira eu descia na boquinha da garrafa
E domingo eu cantava na igreja
Fruto de Adão e Eva nada, fruto da favela
Que acorda cedo todo dia pra não passar fome
Enaltecendo a luta dos meus ancestrais,
Isso inclui a minha mãe que não perde um corre
Levantam muros invisíveis na cidade,
A gente também tem direito de ser patricinha
Exercer plenamente a nossa liberdade
Grana no bolso sem perder nossa ideologia
Porque na sua eu não acho conteúdo
Vai entrar mosca se da tua boca sair merda
Eu não me exalto pra passar meus fundamentos
Nossa vitória é certa mesmo que ela seja lenta
Vim pra contar minha versão da história
Que Zé Povinho cria pra eliminar minha trajetória
Afronta pra tua visão de mundo,
Tenho coruja no meu peito porque eu observo tudo
Meu ir e vir era pecado,
Meu comportamento era pecado, tudo era pecado e a culpa é minha
Garoto afeminado que não ficava atrás da moita
Com aqueles macho da meinha
Enquanto eu era humilhado, eu fiz poesia
Agora meu objetivo é mudar o final da história
Pra acabar com o teu conceito de cria
Que paga pau pra ht que faz viado de escória
Oratória pra marcar minha vida, minha luta é emancipatória
O meu sucesso pra você é cortesia
Gardênia Azul, deixo essa obra com dedicatória
Credits
Writer(s): Kellvn
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