Estrada do Canindé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Com a gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé

Artomóve' lá nem se sabe
Se é homem ou se é mulher
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé

Mas o pobre vê nas estrada
O orvalho beijando as flor
Vê de perto o galo Campina
Que quando canta muda de cor

Vai molhando os pés nos riacho
Que água fresca, nosso senhor
Vai olhando coisa grané
Coisa que pra modo de ver
O cristão tem que andar a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Com a gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No Sertão de Canindé

Artomóve' lá nem se sabe
Se é homem ou se é mulher
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé

Mas o pobre vê pela estrada
O orvalho beijando as flor
Vê de perto o galo Campina
Que quando canta muda de cor

Vai molhando os pés nos riacho
Que água fresca, nosso senhor
Vai olhando coisa grané
Coisa que pra modo de ver
O cristão tem que andar a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Com a gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No Sertão de Canindé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é (eita)
Uma estrada e uma cabocla (eita, meu sertão pobre sofrido)
Com a gente andando a pé (mas tão bonito)

(Que saudade) ai, ai, que bom
(Que saudade, Elbinha) que bom, que bom, que é
(A estrada é longa, mas a gente chega lá) uma estrada
E a lua branca no Sertão de Canindé



Credits
Writer(s): Luiz Gonzaga Do Nascimento, Humberto Cavalcanti Teixeira
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