Pleno Dia

Vinha na ladeira
Se embolando em pleno dia
Vinha sem sossego
Se acabando em pleno dia
Tinha o joelho em carne viva
Em pleno dia
Tinha os pés descalços na calçada em pleno dia

Tinha os olhos cheios de tristeza em pleno dia
Tinha tanta fome e fraqueza
Em pleno dia
Era desespero o grito mudo
Em pleno dia
Sobre um céu cinzento
E ninguém nada fazia
Em pleno dia

Em pleno dia na batalha da Alegria
Em pleno dia na batalha da agonia
Em pleno dia na batalha pela vida
E tudo isso acontecia em pleno dia

Em pleno dia na batalha da Alegria
Em pleno dia na batalha da agonia
Em pleno dia na batalha pela vida
E tudo isso acontecia em pleno dia

E vc que finge que não vê
Em pleno dia
Joga uma moeda e com medo
Em pleno dia
Com sua roupa limpa dá um grito
Em pleno dia
Vai-te agora ou te dou um
Banho de água fria
Em pleno dia

Sem amor nos arrastamos na avenida
Dormindo em bandos na ladeira tão sofrida
Passando o inverno em praça pública despida
No desprezo da sua alma embrutecida

Em pleno dia na batalha da Alegria
Em pleno dia na batalha da agonia
Em pleno dia na batalha pela vida
Até alguém te dar um banho de água fria

Levar um banho na alma
De água fria!

Tinha a calçada de sustento
Em pleno dia
Tinha o bóton todo borrado
Em pleno dia
Tinha o seu sangue esparramado
Em pleno dia
Tinha o seu corpo, sem vida,gelado
Em pleno dia

Em pleno dia na batalha da Alegria
Em pleno dia na batalha da agonia
Em pleno dia na batalha pela vida
E tudo isso acontecia em pleno dia

Em pleno dia na batalha da Alegria
Em pleno dia na batalha da agonia
Em pleno dia na batalha pela vida
E tudo isso acontecia em pleno dia

Sem amor nos arrastamos na avenida
Dormindo em bandos na ladeira tão sofrida
Passando o inverno em praça pública despida
No desprezo da sua alma embrutecida

Em pleno dia na batalha da Alegria
Em pleno dia na batalha da agonia
Em pleno dia na batalha pela vida
Até alguém te dar um banho de água fria



Credits
Writer(s): Alessandro Brandão, Pedro Barbosa
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