Rafeiro
Admira-me estes trapos
Testemunha estes rasgos
Sou um rafeiro espectáculo
Ando à cata desses gatos
Vê bem estes diachos
É só lutas e inchaços
Sou um rafeiro abespinhado
Ando à cata dessas gatas (eh-eh)
Livra-me de miséria, Nossa Senhora do Osso
Trago-a à clavícula, adianta-me um grosso
Fui conjurado do lodo, esbardalhei-me todo
Se há um Santo dos Cães, deve ser zarolho
Podia jurar que nunca viste um cão descalço
Nunca dançaste com um rafeiro sem dono
Nunca uivaste como um lobo rouco
Acho que nunca te pegaram pelo cachaço
Aprecia-me os farrapos
Só não puxes os fiapos
Sou um podengo indomado
Ando ao cheiro desses ratos
Vê bem estes ganapos
É só quedas e sopapos
Sou um rafeiro maltrapilho
Ando ao cheiro dos lambiscos
Poupa-me ao sermão, meu Santo do Pau Oco
Quem dorme à chuva não cai nesse logro
Enxovalhei-os todos, fui corrido a fogo
Se há um Pai dos Cães, deve ter um tapa-olho
Podia jurar que nunca viste um cão descalço
Nunca dançaste com um rafeiro sem dono
Nunca uivaste como um lobo rouco
Acho que nunca te pegaram pelo cachaço
Vem uivar com um rafeiraço
Vem partir as garrafas de bagaço
Andar a monte, ficar como o aço
Porque viver é andar descalço (andar descalço)
Andar descalço (andar descalço)
Andar descalço (andar descalço)
Andar descalço (andar descalço)
Estes pés são patas, são as linhas das patas
Não há destino nestas almofadas
Podia jurar que nunca viste um cão descalço
Nunca dançaste com um rafeiro sem dono
Nunca uivaste como um lobo rouco
Acho que nunca te pegaram pelo cachaço
Testemunha estes rasgos
Sou um rafeiro espectáculo
Ando à cata desses gatos
Vê bem estes diachos
É só lutas e inchaços
Sou um rafeiro abespinhado
Ando à cata dessas gatas (eh-eh)
Livra-me de miséria, Nossa Senhora do Osso
Trago-a à clavícula, adianta-me um grosso
Fui conjurado do lodo, esbardalhei-me todo
Se há um Santo dos Cães, deve ser zarolho
Podia jurar que nunca viste um cão descalço
Nunca dançaste com um rafeiro sem dono
Nunca uivaste como um lobo rouco
Acho que nunca te pegaram pelo cachaço
Aprecia-me os farrapos
Só não puxes os fiapos
Sou um podengo indomado
Ando ao cheiro desses ratos
Vê bem estes ganapos
É só quedas e sopapos
Sou um rafeiro maltrapilho
Ando ao cheiro dos lambiscos
Poupa-me ao sermão, meu Santo do Pau Oco
Quem dorme à chuva não cai nesse logro
Enxovalhei-os todos, fui corrido a fogo
Se há um Pai dos Cães, deve ter um tapa-olho
Podia jurar que nunca viste um cão descalço
Nunca dançaste com um rafeiro sem dono
Nunca uivaste como um lobo rouco
Acho que nunca te pegaram pelo cachaço
Vem uivar com um rafeiraço
Vem partir as garrafas de bagaço
Andar a monte, ficar como o aço
Porque viver é andar descalço (andar descalço)
Andar descalço (andar descalço)
Andar descalço (andar descalço)
Andar descalço (andar descalço)
Estes pés são patas, são as linhas das patas
Não há destino nestas almofadas
Podia jurar que nunca viste um cão descalço
Nunca dançaste com um rafeiro sem dono
Nunca uivaste como um lobo rouco
Acho que nunca te pegaram pelo cachaço
Credits
Writer(s): Pedro Tavares, Rui Santos
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