Canto dos Bravos Guerreiros de Outrora

Sob a pálida luz da lua
Dentro da mais negra noite
Sons estranhos são entoados
Do ventre da velha floresta

Nhaepepô-açu
Ipirú-guaçu
Ché remimbaba indé
Ibirapema

São dizeres ancestrais entoados aos ventos
Na desconhecida língua, em honra e respeito aos antigos

Ao surgir da alvorada
Cascos desbravam ondas
Vêm de terras distantes
Ao ritmo do bravo mar

As verdes muralhas
Imponentes portões da terra
Diante de um encontro, do qual retorno não há!

Diante do desconhecido destino
não pestaneja, bravo guerreiro.
É no calor da batalha que provas teu valor.

Ergue-te e golpeia mais uma vez,
resistas o quanto podes!
Pelos bravos guerreiros de outrora
TUA VERDADEIRA BATALHA SERÁ CANTADA!

Como águia ferida
Em delírio ele adormeceu
E neste maldito sono

Em meio à chuva de chumbo e fogo
TUDO se perdeu.



Credits
Writer(s): Douglas Dubh, Lúcio Oliveira, Paulo Romão
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