Cante pelo Momento, Pt. 2

Lembra quando cantavamos pra crianças sem nada?
Lembra quando inspiravamos a correr atrás?
Lembra quando os sonhos eram buscaveis
E intoleraveis eramos, quando tentava mais?
Quando foi que o sonho de inspirar foi esquecido?
Quando foi que, os medos ganharam voz?
Lembro quando tudo era combustivel
Ódio, amor, inimigos, parças, pais, irmãos, avós

Estar a sós, com inseguranças marcando domínio
À martelar raciocínio, e os medos que não tinha
A vida ensina, nas rotas que cê caminha
E adiciona ao seu legado como um pergaminho
Os percalço vinham, como degraus subindo
Antes que se bote o pé, se ve no chão caído
No chão falido, onde ta o incentivo?
Como volta por cima com a noção da vida se esvaindo ao vivo?

Lembra quando cantavamos pra crianças sem nada?
Lembra quando inspiravamos a correr atrás?
Lembra quando os sonhos eram buscaveis
E intoleraveis eramos, quando tentava mais?
Quando foi que o sonho de inspirar foi esquecido?
Quando foi que, os medos ganharam voz?
Lembro quando tudo era combustivel
Ódio, amor, inimigos, parças, pais, irmãos, avós

Cola comigo e bó gritar "não mais"!
Na construção interna pela paz, pra atingir o externo
Sem "aqui jaz" pra esperança, ou corpos à distância
Bater de frente com extremos segue em nosso alcance, huh
Ou tu acha que não gelei em ver meus ídolos perto da ponte?
Composições mostrando o Horizonte?
Eu juro, se eu morresse hoje, eu oro pra que meu legado aponte
Pra posições de confronto e afronte

Sem desistências hoje, na fome e na insistência
Por conquistar espaço e reconquistar minha essência
Reconquistar a voz é o melhor que eu faço
Reconhecer traços, calcular os atos, enquanto guardo as benças
Me ensinaram o valor do silêncio em meio às batalhas
E que moral no incentivo ao caos é igual navalhas
Por ora eu oro, a intuição não falha
Em direcionar minha voz pra além do azar nas área



Credits
Writer(s): Bruno Godinho
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