Boneco de Barro

Gotas de chuva na janela
Vinho seco num copo
Solidão no peito
E cinzas num cinzeiro

Boneco de Barro na chuva
Vai derretendo
Entorpece os seus sentidos
Deita em sua cama de algodão
Pra descobrir solidão
Finge ser mais forte
Pra ser forte
Quando chega o verão
Espana o seu corpo torto
E quando faz poeira
Diz "não!"
E foge quando pode
E deixa um rastro de sujeira no chão

Gotas de chuva no cinzeiro
Vinho seco na janela
Solidão num copo
E as cinzas em seu peito

Boneco de Barro
Em seu carro de lenha
Voa a mil por hora
Mas sabe que alguém ora
Pra que as curvas
Não lhe estendam as mãos
Finge não ter medo
Quando o medo
É o que lhe traz proteção
Implora o quanto pode
Pra que a vida
Lhe conceda perdão
Explode em lama densa
Escorre lento
O mundo segue
Ele não
Explode em lama densa
Escorre lento
O mundo segue
Ele não
Explode em lama densa
Escorre lento
O mundo segue
Ele não

Ele não
Ele não
Explode em lama densa
Escorre lento
O mundo segue
Ele não



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