Postiços

Tirei os pedaços de pecado do meu peito
Arranjei as flores amordaçadas no cabelo
Os cílios postiços dos olhos não tirei
Nunca tirei, não coloquei
Não tirei, não coloquei não
Não coloquei não
Tirei os pedaços de pecado do meu peito
Não coloquei não

Tirei os pedaços de pecado do meu peito
Arranquei as flores amordaçadas...
O homem primeiro veio verde
Veio travesseiro veio quente
Arrancando pelos, rasga pele
Penetrou inteiro sem licença
Trouxe quase nada, leva reza,
Leva minha sede, deixa seca,
Leva minha reza, deixa seca
Leva minha reza, deixa seca
Deixa seca
Seca
Leva minha reza, deixa seca

Não sou mulher de aturar seus tiroteios
Nem nunca fui homem de apontar pros seus defeitos
Gasto saliva para amaciar a carne fétida que erra-acerta
Quando sem rumo ele me ataca bem no meio
Transito meu corpo a questionar podres conceitos
Enfeitiço essa gente até que é dado o exato respeito

O homem segundo olhou direito
Olhou esquerdo e vice-versa
Pediu quase nada, morde à beça
Confundiu-se todo e gostou disso
Transformamos junto a coisa meia
Lambe a minha reza, boca cheia
Lambe a minha reza, boca cheia
Lambe a minha reza, boca cheia
A boca cheia
Cheia
Lambe a minha reza, a boca cheia

Aaah, aah, aaah, mmm



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