Nota de Escurecimento
Ô, andar de leão, hein, carai
Não baixa a guarda
Tamo em território inimigo
Não esquece, hein
Ainda luto, visto preto
Sempre que empunho a caneta é muita treta
Tem que mostrar quem porta ideia preta
Quantas ideia boa e gênios
Foram pra gaveta antes da hora?
Ainda querem que eu mantenha a etiqueta (prá)
Calça larga e bombeta, camuflado no concreto
Cinzenta a massa se move, superior incompleto
Diploma enfeita a parеde, mas não enfrenta as batalha
A marcha marca as calçada no mеio-fio da navalha
Ralando no asfalto quente
Descascando as cicatrizes by any means necessary
Buscando finais felizes pra dias de cão
Há dias que não vejo saída
Sabendo que é de passagem
Quem foi, diz que é só de ida (prá)
Quando dizem vai ter volta
Vingança não me alimenta, mas revolta
O sangue sobe, um direto desorienta
Quer punch? Ser preto é punk, feito de funk o castelo
Pra ser rei pelos meus velho
E pra deixar pros meus buguelo esperança
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento (prá)
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento
Quando um preto vai às compras encontra na promoção
Ódio racista ali contido em outra proporção
Contradição, segurança veste preto, odeia preto
Justiça cega e não enxerga direitos
Dos quais meus ideais conflita
Pacífico é o oceano
Eu quero é memo (botar fogo nos fascista)
Respingo de sangue lembra as telas de Pollock
Ser preto no Brasil, roteiro pra Hitchcock
Chris Rock, todos odeiam Beto
Desafeto antigo, capitães do mato e os tataraneto
Papo reto, joelhos calejaram
Nóis que Luther King, Malcom X sabe daquilo que eu falo
Não me calo, juízes ou leiloeiros só
Só bate o martelo pra quem tem mais dinheiro
Pecado do ladrão, virtude pra esses banqueiros
Casos isolados que acontecem o ano inteiro
(Hashtag) vidas negras importam
Mas não suportam ouvir a nossa voz
Fecharam as portas, nunca foi homenagem (vai)
Se suas portas tão fechadas para nós
(Hashtag) vidas negras importam (hey)
Mas não suportam ouvir a nossa voz
Fecharam as portas, nunca foi homenagem
Se suas portas tão fechadas para nós
Desde sempre
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento
(Prá) eles querem um preto com arma pra cima
Com a- com a arma pra cima
Eles querem um preto com arma pra cima
Hã, hã, prestenção, hã, prestenção
Eles querem um preto com arma pra cima
Mas não, permaneço vivo
Somos como um fio de alta tensão
Somos diferentes, então, prestenção
Seus cuzão, não é pra qualquer um memo não
Memo não, memo não, memo não (prá)
Não baixa a guarda
Tamo em território inimigo
Não esquece, hein
Ainda luto, visto preto
Sempre que empunho a caneta é muita treta
Tem que mostrar quem porta ideia preta
Quantas ideia boa e gênios
Foram pra gaveta antes da hora?
Ainda querem que eu mantenha a etiqueta (prá)
Calça larga e bombeta, camuflado no concreto
Cinzenta a massa se move, superior incompleto
Diploma enfeita a parеde, mas não enfrenta as batalha
A marcha marca as calçada no mеio-fio da navalha
Ralando no asfalto quente
Descascando as cicatrizes by any means necessary
Buscando finais felizes pra dias de cão
Há dias que não vejo saída
Sabendo que é de passagem
Quem foi, diz que é só de ida (prá)
Quando dizem vai ter volta
Vingança não me alimenta, mas revolta
O sangue sobe, um direto desorienta
Quer punch? Ser preto é punk, feito de funk o castelo
Pra ser rei pelos meus velho
E pra deixar pros meus buguelo esperança
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento (prá)
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento
Quando um preto vai às compras encontra na promoção
Ódio racista ali contido em outra proporção
Contradição, segurança veste preto, odeia preto
Justiça cega e não enxerga direitos
Dos quais meus ideais conflita
Pacífico é o oceano
Eu quero é memo (botar fogo nos fascista)
Respingo de sangue lembra as telas de Pollock
Ser preto no Brasil, roteiro pra Hitchcock
Chris Rock, todos odeiam Beto
Desafeto antigo, capitães do mato e os tataraneto
Papo reto, joelhos calejaram
Nóis que Luther King, Malcom X sabe daquilo que eu falo
Não me calo, juízes ou leiloeiros só
Só bate o martelo pra quem tem mais dinheiro
Pecado do ladrão, virtude pra esses banqueiros
Casos isolados que acontecem o ano inteiro
(Hashtag) vidas negras importam
Mas não suportam ouvir a nossa voz
Fecharam as portas, nunca foi homenagem (vai)
Se suas portas tão fechadas para nós
(Hashtag) vidas negras importam (hey)
Mas não suportam ouvir a nossa voz
Fecharam as portas, nunca foi homenagem
Se suas portas tão fechadas para nós
Desde sempre
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento
Minha herança não tá no testamento
Nem velho, nem novo, o jeito é buscar com meu talento
Gentil ou hostil? Só retribuindo o tratamento
Escuta, esse é o momento, nota de escurecimento
(Prá) eles querem um preto com arma pra cima
Com a- com a arma pra cima
Eles querem um preto com arma pra cima
Hã, hã, prestenção, hã, prestenção
Eles querem um preto com arma pra cima
Mas não, permaneço vivo
Somos como um fio de alta tensão
Somos diferentes, então, prestenção
Seus cuzão, não é pra qualquer um memo não
Memo não, memo não, memo não (prá)
Credits
Writer(s): Marcus Vinicius Andrade E Silva, Valter Araújo De Souza
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