Estranho no Ninho

grana vindo devagar agora,
embora eu pense que o sucesso venha em boa hora
eu tenho muito a refletir porque eu nunca me senti
tão frustrado com a noção da ascensão aí fora

eu só quero minha família situada e mais nada,
uma terra no campo pra deixar minhas pegada
o sonho é a vida calma com uma alma relaxada,
o verde da paisagem deixa a mente alentada

folhas lançadas com ajuda do vento na minha varanda produzem cirandas
minha linhas espanta sozinha a ganância,
mesquinha é a gentinha que rouba infâncias

E sonhos. me proponho a fazer o que é certo
e quanto mais compro na verdade eu tou mais perto
de me vender por coisas, na verdade hoje eu to certo
de que essa gente num é feliz em nenhum aspecto

Correto eu nunca tou, mas eu corro pelo concreto,
correndo contra a dor eu não morro até ser pego
pelo aroma e a cor, o socorro, quando eu enxergo
a zona onde o calor e o amor se encontram perto

eu preciso achar o caminho sozinho, se for preciso
eu caminho sem padrinho e carinho, mas eu avisto
Um futuro melhor sem espinho, já foi sinistro
demais pra esse aqui, esse ninho vai ser bem quisto

E protegido, eu faço dessa a minha missão,
tá prometido, eu falo nessa ocasião
que as canção que eu compus até então
eu espero tragam luz e alguma evolução

eu não oro por ninguém, mas eu imploro pelo bem
de todas as almas porque eu não conheço alguém
que nunca sofreu e foi olhado com desdém
e pra alguns dos meus eu manifesto que advém

como consequência dos atos de quem mais tem
o material mas nunca praticou o bem
eu preciso ir pra casa, eu preciso chegar sem
dano na consciência eu não posso ser refém

desse sentimento que o tempo não vai curar,
de quanto mais eu tenho mais eu quero pra mostrar
de sempre que eu venho, eu venho pra ostentar
e só me entretenho se alguém me invejar

e é fato que nóis mesmo foi criado no ambiente
em que a gente chega e não faz nada diferente
ganha esse dinheiro e age igualzinho essa gente,
humilha o primeiro enxergar na nossa frente

folhas lançadas com ajuda do vento na minha varanda produzem cirandas
minha linhas espanta sozinha ganância,
mesquinha é a gentinha que rouba infâncias

e quem vê meus olhos vê a janela pra minha alma,
eu tou pouco me fodendo pra plateia, eu deixo a palma
da minha mão na cara do insolente que desalma
e chega aqui na frente deixando rastros de trauma

eu não colo com vocês, eu só bolo um plano em vez,
eu vou assaltar essa porra e dividir pela metade
eu vou deixar o povo encher a barriga a vontade
e quando ceis pegar de volta vai ser muito tarde

um homem pode sonhar, não pode? prum menino é um passaporte
pra um mundo em que a sorte
é um pouco diferente, não importa que ele acorde,
contanto que ele invente pensamento que o transporte

prum lugar contente sem a gente da ganância
que impera nessa terra, eu to mantendo a distância
saindo dessa dança e perdoando igual criança
enquanto o fim de tudo dá os sinais de que avança



Credits
Writer(s): Dos Santos
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