Tormenta

Todo o mal tempo se transforma em temporal
Tudo que movimenta se distrai
E dilui no asfalto, borrando o retrato, manchando o rio
E dilui no asfalto, o enredo ingrato não chega ao céu

Toda tormenta atordoa a tarde toda, a noite toda, vendaval
A voz toada, do raio, da espada, do pito
O grito, gruta, gozo reprimido

Toda tormenta se transforma logo em ciclo



Credits
Writer(s): Brunê Motta
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