Inimigos

Medo
Do seu inimigo
Quando não é você
Que começa a brigar
Nunca tenha medo

Nunca tenha medo (do seu inimigo)
Todos mortos (quando não é você)
Nunca começamos nada (que começa a brigar)

Acham que me cercaram, mas não sinto perigo
Só cheiro de medo e de inimigos mortos
Inimigos, inimigos, inimigos mortos
Inimigos, inimigos, inimigos mortos
Inimigos, inimigos, inimigos mortos
Inimigos (mortos), inimigos, inimigos, inimigos

Incontrolável
Fazendo merda me sinto mais vivo
Apostando corrida com o tédio
Meu rosto em cima de outdoor nos prédios

Fugir do roteiro é o que eu quero
Ser submisso e servir não combina comigo
Calma, respira

Por que me olha com ódio se eu sou tão lindo? (uh)
Ando tentando não ser agressivo (uh)
Blitz na pista, polícia me para, sou fã de Tim Maia
Tentei, mas me deram motivos

Alguns amigos vendendo fuga
Para dores que duram instantes
Cansados de ser figurantes

Minha preta tem mão delicada
Unha alongada
Enfeite pra sinal de gangue
Tentaram, mas não tem flagrante, okay

Nenhum playboy se parece comigo
Nada de branco nesse preto rico
Seu amor veio tarde, agora não preciso

Nego romântico
Conquistando o mundo sem nem ter um visto
Atacaram meu povo primeiro
Eu sou a resposta, seu novo inimigo

Nunca tenha medo
Do seu inimigo
Quando não é você
Que começa a brigar

Atacaram meu povo primeiro
Eu sou a resposta, seu novo inimigo

Acham que me cercaram, mas não sinto perigo
Só cheiro de medo e de inimigos mortos
Inimigos, inimigos, inimigos mortos
Inimigos, inimigos, inimigos mortos
Inimigos, inimigos, inimigos mortos
Inimigos (mortos), inimigos, inimigos, inimigos

Nunca tenha medo
Nunca tenha medo
Nunca tenha medo
Nunca tenha medo

Pura sina, fura os sinais por adrenalina
A sensação de ascensão é gozo
Divina morfina

A dor e o medo são primas
Tipo reunião de família
Em um corpo só, a gente transa e filma
O ego tem fome, não deixa o prato na pia

Alimente a autoestima
Rivais e polícia em cima
Já que errar é humano
Deus é expectativa

Esmeralda no canino
Meninos latindo sem medo de nada
Meu chakra das ruas está bloqueado

O clima é pesado, muito olho gordo
Atacado por cinco, eu atiro ou eu mordo
Minhas veias ainda se lembram do soro
Rindo em cima do seu choro
Lembro do seu desespero
Ainda consigo vê-lo

Seja bem-vinda a minha vida, querida
Sonho com tardes tranquilas
Seja bem-vinda a minha vida, querida
Seja bem-vinda a minha vida, querida
Sonho com tardes tranquilas

Nunca tenha medo
Nunca tenha medo



Credits
Writer(s): Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo, Joao Luiz Rodrigues Dos Santos Silva, Christian Santana Dactes Do Vale
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