Marcha do Centenario

Meu amor, não me perguntes o motivo
Da paixão que me tortura
A verdadeira paixão
Não tem razão
Nem se procura
É desgosto ou felicidade
Que chega em qualquer altura

Por que gostei de ti
Não sei
Pois nada fiz
Pra que te queira

Se o amor perdeu
Que culpa tenho eu
De querer-te
Desta maneira

O amor não anda às ordens de ninguém
Aparece de surpresa
Só sei que assim que te vi
Olhei para ti
E fiquei presa

Neste mundo ninguém sabe
Do amor a natureza
Ninguém sabe onde mora a sorte
Nem se adivinha
O mau castigo

E o amor, quando vem
Não sabemos, também
A sorte que traz consigo

E o amor, quando vem
Não sabemos, também
A sorte que traz consigo



Credits
Writer(s): Raul Ferrao, N. De Araujo
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