Solidariteit
Porque achas que não somos iguais?
Porque eu não sou como os demais?
Porque eu não ajo como cê quer?
Olhe no espelho, veja o que é.
Enquanto vocês portam correntes de ouro.
Nós usamos algemas postas pela sociedade.
Não quero um capitão do mato, disfarçado de vereador.
Que vende seus irmãos para o abatedor.
Sua cor de pele não te faz melhor do que ninguém, DO QUE NINGUÉM.
Preso no escritório, sendo explorado.
Devendo minha vida, escravizado.
O favelado é mal falado.
Mas quando te agrada é, abonado.
Porque achas que não somos iguais?
Porque eu não sou como os demais?
Porque eu não ajo como cê quer?
Olhe no espelho, veja o que é.
Pois
Me mato
De trabalhar
Para pôr comida em cima da mesa.
Seu castelo de cartas é falho.
Reis e rainhas privilegiados.
Acham normal os pretos serem descartados.
Seja buceta ou pau, se for negro já sabe o final.
Porque achas que não somos iguais?
Porque eu não sou como os demais?
Porque eu não ajo como cê quer?
Olhe no espelho, veja o que é.
Pra que serviu a abolição?
Se o sangue dos meus escorre pelo chão.
Ter que me esforçar o dobro pra provar que sou capaz.
Chegando no topo, eu tiro sua paz.
Enquanto uns são postos no caixão.
A gente é jogado dentro do valão.
E as sementes que são nossas crianças.
São mortos a tiro pela sua esperança.
Porque eu não sou como os demais?
Porque eu não ajo como cê quer?
Olhe no espelho, veja o que é.
Enquanto vocês portam correntes de ouro.
Nós usamos algemas postas pela sociedade.
Não quero um capitão do mato, disfarçado de vereador.
Que vende seus irmãos para o abatedor.
Sua cor de pele não te faz melhor do que ninguém, DO QUE NINGUÉM.
Preso no escritório, sendo explorado.
Devendo minha vida, escravizado.
O favelado é mal falado.
Mas quando te agrada é, abonado.
Porque achas que não somos iguais?
Porque eu não sou como os demais?
Porque eu não ajo como cê quer?
Olhe no espelho, veja o que é.
Pois
Me mato
De trabalhar
Para pôr comida em cima da mesa.
Seu castelo de cartas é falho.
Reis e rainhas privilegiados.
Acham normal os pretos serem descartados.
Seja buceta ou pau, se for negro já sabe o final.
Porque achas que não somos iguais?
Porque eu não sou como os demais?
Porque eu não ajo como cê quer?
Olhe no espelho, veja o que é.
Pra que serviu a abolição?
Se o sangue dos meus escorre pelo chão.
Ter que me esforçar o dobro pra provar que sou capaz.
Chegando no topo, eu tiro sua paz.
Enquanto uns são postos no caixão.
A gente é jogado dentro do valão.
E as sementes que são nossas crianças.
São mortos a tiro pela sua esperança.
Credits
Writer(s): Daniel Gaia, Swami Machado
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2025 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.