No Andar de Cima

Mas pra quê tanto tambor?
Pra quê tanto berimbau?
Não cabe no elevador (Veja só)
Ele é social (Vamo junto!)

Mas pra quê tanto tambor?
Pra quê tanto berimbau?
Não cabe no elevador
Ele é social

Vou dizer!

A gente precisa ter gente
No andar de cima
Mas não desse jeito
Do jeito que a turma imagina

A gente tem que ser modelo noutro figurino
(Né neu cumpadre!)
As damas no salto
E os valetes (rapazes) nos esporte fino (No mínimo!)

Passando da área de serviço
Pro meio da sala
Dizendo na mente, no gesto, swing
No pé e na fala

E mesmo se for chamuscado
Ao pôr as mãos no fogo
A gente precisa entender
Toda regra de jogo

Mas pra quê tanto tambor?
Pra quê tanto berimbau?
Não cabe no elevador
Ele é social

Mas pra quê tanto tambor? Vai tambor!
Pra quê tanto berimbau? berimbau
Não cabe no elevador
Ele é social

(Vai de Oliveira!)

A gente quer super estar
Sempre bem colocado (Certissimo!)
Mas nunca andando de bandeja
Levando recado

Bonito é um povo mostrar a sua resistência
Mas não de chofer
Ou de armário de sua excelência

Bacana é gente gingar no andar superior
Naquele passo de ministro
Então magistrado ou até senador

E não é num afrodisíaco papo do logro
Que a gente vai poder botar
Novas regras no jogo, vambora

Mas pra quê tanto tambor?
Pra quê tanto berimbau?
Não cabe no elevador
Ele é social (ta bonito!)

Mas pra quê tanto tambor?
Pra quê tanto berimbau?
Não cabe no elevador
Ele é social

A gente precisa ter gente
No andar de cima
Mas não desse jeito
Do jeito que a turma imagina (Ae Magnu Sousá!)

A gente tem que ser modelo noutro figurino
As damas no salto e os valetes nos esporte fino

Passando da área de serviço
Pro meio da sala
Dizendo na mente, no gesto, swing
No pé e na fala

E mesmo se for chamuscado
Ao pôr as mãos no fogo
A gente vai poder botar
Novas regras no jogo

Vambora mu povo preto!

Mas pra quê tanto tambor?
Pra quê tanto berimbau?
Não cabe no elevador (Lelelê, lelelê)
Ele é social

Mas pra quê tanto tambor? (Lelelê, lelelê)
Pra quê tanto berimbau? Vambora
Não cabe no elevador
Ele é social

Ae Maurilio!
Pode crer!
Quem cede a vez não quer vitória meu "cumpade"
Falou tudo Magnu Sousá
Como diz o poeta
Se o social tem dono, não vai!
O que mais me preocupa meu cumpade
Sabe "coméquié"? hã!
Não é o grito dos maus. Certo!
E o silêncio dos bons
Aí, "veno", já dizia Martin Luther King

Mas pra quê tanto tambor?
("Vambora"! "Vamo junto" rapaziada!)
Pra quê tanto berimbau?
(Se liga no som de frente)
Não cabe no elevador (Lelelê, lelelê)
Ele é social

Mas pra quê tanto tambor?

Mas pra quê tanto tambor?
Pra quê tanto berimbau? Vambora
Não cabe no elevador
Ele é social

Vou nessa!
Eu vou nessa também!



Credits
Writer(s): Magnu Sousá, Maurílio De Oliveira, Nei Lopes
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link