Brazil
Eu não disse que disso descobri o brasil
Do passeio até o meio fio
Can i kick rio
And can i kick SP
O resto até parece que inexiste
Parece mas não é o que consiste
De rolê pelo meu eu largado na cidade
Perdendo a identidade pela digital do Iphone
Brigado com Morpheu divago sobre a densidade
De todo um ritual espiritual no microfone
Até MG cachê sudeste nas crise existencial
O próprio povo se esquece, acha que é indigente
Até portamos calça jeans
Mas ainda índio gente
Não vale nada e ainda assim sente
Alimentado à Petit-suisse
Plugado no wi-fi
Do quarto é hashtag resiste
BH me trouxe um feeling de hippie
No swing do street
Pra esse ringue de filhinhos de pais chiques
Trampa em bocas caras, mas caras, mas tu ta cômico
Enquanto uns se mascaram eu sou o maracatu atômico
Pensa um personagem Marvel Comics barreiro
Deixa eu dizer como que é maneiro, ser nada civilizado
Não deixar ser escravizado
E que eu me lembre, cê não é quem chegou em primeiro
O "índio" foi descobrir o quanto que o sangue era vermelho
Quando o portuga mostrou como que fura com o espelho
Santo de barro quebra e revela um velho safado
Hoje o clima é tão merda que cresce a fé no passado
Tudo por que
O Brazil não conhece o Brasil
E parece que o Brazil se esqueceu do Brasil
Sempre que o clima esquenta é pimenta no olho e fuzil
Quem fala se arrebenta, quem cala segue vazio
O Brazil não conhece o Brasil
E parece que o Brazil se esqueceu do Brasil
Sempre que o clima esquenta é pimenta no olho e fuzil
A pátria grita o penta e a quebrada sem dar nem um pio
Lavaram essa terra com sangue índio e preto
No meio de um bang bang de branco
Com um 'tandi' plano que gera pranto pro gueto
O clero é sem mãe de santo
Pajé nem xamã,
Exu num é satã
E Jesus era humano
Antes de virar dinheiro
Nessa terra sem palmeiras e nem sabiás
Brasileiras vivendo na beira das Arábias
Mas benzedeiras não fazem mágicas
Estamos condenados ao fedor da caganeira
Em margens plácidas
Escute o chamado
Aquilo que é fugaz fica
Dividindo e travando o indivíduo!
Entre a ayahuasca e a suástica
Mas tudo que é plástico é inútil
Caixa torácica ou glúteo
Teoria é um ponto de luz
No escuro da prática
Hey funk
Nada será como antes
Marcha soldado avante
Deve ser outra chance
Dessas de ser como nunca
Aquele Ghetto boy
Nunca mais vai se sentir sem lugar
Ouvindo James Brown
Som de sair de fuga
Finquei a KKK no pente
Só de hobbie
Desembaraça meu cabelo duro
O que não faz com esses bunda mole, bunda mole ao banda mole
Treinando ginga só pra usar no carnaval
A-aqui tem mandinga
A-aqui tem mendigo que até hoje
Sente ódio ao Pedro Álvares Cabral
Do passeio até o meio fio
Can i kick rio
And can i kick SP
O resto até parece que inexiste
Parece mas não é o que consiste
De rolê pelo meu eu largado na cidade
Perdendo a identidade pela digital do Iphone
Brigado com Morpheu divago sobre a densidade
De todo um ritual espiritual no microfone
Até MG cachê sudeste nas crise existencial
O próprio povo se esquece, acha que é indigente
Até portamos calça jeans
Mas ainda índio gente
Não vale nada e ainda assim sente
Alimentado à Petit-suisse
Plugado no wi-fi
Do quarto é hashtag resiste
BH me trouxe um feeling de hippie
No swing do street
Pra esse ringue de filhinhos de pais chiques
Trampa em bocas caras, mas caras, mas tu ta cômico
Enquanto uns se mascaram eu sou o maracatu atômico
Pensa um personagem Marvel Comics barreiro
Deixa eu dizer como que é maneiro, ser nada civilizado
Não deixar ser escravizado
E que eu me lembre, cê não é quem chegou em primeiro
O "índio" foi descobrir o quanto que o sangue era vermelho
Quando o portuga mostrou como que fura com o espelho
Santo de barro quebra e revela um velho safado
Hoje o clima é tão merda que cresce a fé no passado
Tudo por que
O Brazil não conhece o Brasil
E parece que o Brazil se esqueceu do Brasil
Sempre que o clima esquenta é pimenta no olho e fuzil
Quem fala se arrebenta, quem cala segue vazio
O Brazil não conhece o Brasil
E parece que o Brazil se esqueceu do Brasil
Sempre que o clima esquenta é pimenta no olho e fuzil
A pátria grita o penta e a quebrada sem dar nem um pio
Lavaram essa terra com sangue índio e preto
No meio de um bang bang de branco
Com um 'tandi' plano que gera pranto pro gueto
O clero é sem mãe de santo
Pajé nem xamã,
Exu num é satã
E Jesus era humano
Antes de virar dinheiro
Nessa terra sem palmeiras e nem sabiás
Brasileiras vivendo na beira das Arábias
Mas benzedeiras não fazem mágicas
Estamos condenados ao fedor da caganeira
Em margens plácidas
Escute o chamado
Aquilo que é fugaz fica
Dividindo e travando o indivíduo!
Entre a ayahuasca e a suástica
Mas tudo que é plástico é inútil
Caixa torácica ou glúteo
Teoria é um ponto de luz
No escuro da prática
Hey funk
Nada será como antes
Marcha soldado avante
Deve ser outra chance
Dessas de ser como nunca
Aquele Ghetto boy
Nunca mais vai se sentir sem lugar
Ouvindo James Brown
Som de sair de fuga
Finquei a KKK no pente
Só de hobbie
Desembaraça meu cabelo duro
O que não faz com esses bunda mole, bunda mole ao banda mole
Treinando ginga só pra usar no carnaval
A-aqui tem mandinga
A-aqui tem mendigo que até hoje
Sente ódio ao Pedro Álvares Cabral
Credits
Writer(s): Calixto, Cavu
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