De Chão Batido

Em chucra bailanta de fundo de campo
O fole e o tranco vão acolherados
O índio bombeia pro taco da bota
E o destino galopa num sonho aporreado

Polvadeira levanta entre o sarandeio
E é lindo o rodeio de chinas bonitas
Quem tem lida dura e a ideia madura
Um trago de pura a alma palpita

Atávico surungo de chão batido
Xucrismo curtido na tarca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilho a vida no lombo do vento

Faz parte do mundo e do homem campeiro
Dançar altaneiro no fim de semana
O gaúcho se arrima nos braços da China
Que cutuca a sina com um trago de cana

Basta estar num fandango do nosso Rio Grande
Pra ver que se expande este elo gaúcho
Esta pura verdade que não tem idade
É a nossa identidade aguentando o repuxo

Atávico surungo de chão batido
Xucrismo curtido na tarca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilho a vida no lombo do vento

Atávico surungo de chão batido
Xucrismo curtido na tarca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilho a vida no lombo do vento



Credits
Writer(s): João Alberto Pretto E Pedro Neves, Martin Agnoletto
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