Valho a pena

Diz-me seu eu valho apena
E se eu sou a estrela
Ou só o cinema

Uma sala vazia
Uma nódoa de vinho
Início do dia
A seguir ao domingo

Se a circulação pára
Se a alma baza
Se a vida acaba
Fica outra estragada?

Nem me digas nada
Eu só conduzo
Pra gastar a estrada

Só o quarto é casa
E eu voo
Desde que o chão é brasa

Eu sofro
Mas não passa nada
Porque eu já perdi
E não vou com a tua cara

O algarve é pequeno
Sufoco assim
Não permito o erro
De me perder aqui

De Vilamoura ao Alasca
Vou correr o mundo
Vou ao fundo
Da caixa

Então sonha comigo
Parte a casa toda
Deixa as borboletas do umbigo
Voarem à tua volta

Aceita a dor
É conselheira
Eu ouvi o que ela disse
Falou a noite inteira

Tou no caminho errado
Tou a lutar por um futuro
Ou a criar um passado

Farto de tar farto
Mas o que é que eu sei
Quem me aclamou
Pra eu achar que sou rei

Perdi tempo a tentar amá-las
Hoje há ódio nos meus olhos
Porque pra mim tão estragadas
Tipo que eu sou filho de gods

Porque é que o meu peito
Não aceita o amor?
Porque é que quero tar sujeito?
Viciado em dor

Ahhh

Vitória vitória
O Pedro morreu
Entre o nada e a glória

Vitória vitória
Ouve o Pedro
Escreve a tua história

Passo apressado
Só me quero ir embora
Se eu valho apena lança o dado
Trás me de volta

Goza comigo
Se eu quiser morrer
É sinal que tou vivo

Pai
Olha o que eu tou a fazer aos teus filhos
Não há quem caia
Saltaram dos seus ninhos

A Tentar ser amado
Por quem nunca amei
Tá errado
Não é a coroa que te faz rei

Pesada e a cabeça
Não O que tá em cima
Quanto e que pesa
Mete mais dopamina

Volta pra casa
Fogo tá quente
Sei que o frio que te abraça
Não somos diferentes

Fui e voltei
O queq fizeste ao tempo
Que por ti gastei

Queq fizeste ao vento
Tou dentro não sei
Medo do silêncio
Chamo por alguém

Podia ser diferente
No dia em que eu bazei
Tou a fazer frente
Ao monstro que criei

O sol já se pôs
Volta pra casa
Se eu valho apena
Não digas mais nada

Tou no meio da estrada
Se não somos nós
Não somos nada

Acordei deitado
Com gelo na cara
Olha para o teu estado
Disse ela do nada

As memórias voltaram
Da noite passada
Fui eu quem salvaram
Da ira do nada

Houve um confronto
MAs longe do corpo
Num mundo sem outro
No lugar do morto

E lá ela estava
Eu amo te Sofia
Trás me para casa

Se valeu apena
Só o infinito sabe
A cumprir a pena
De matar a verdade

Lembro-me de tudo
Menos de quem me matou
Esqueci-me de tudo
Menos quem me salvou

Será que valeu apena
Estar onde não devo
É pesada a pena
É encontrado o trevo

Passo apressado
Só me quero ir embora
Se eu valho apena lança o dado
Trás me de volta

Determinismo e o Livre-arbítrio
São diferentes mas não existem separados
Determinismo é o que nos rodeia
As condições e os estímulos que chegam ao interior
É o que não podemos mudar o que aconteceu porque sim
Porque uma causa o causou
O livre-arbítrio esta no interior de cada um
É com ele que navegamos e tentamos sobreviver no determinismo
Há sempre mais que uma escolha a ser feita
Livre-arbítrio é reflectir e aceitar a responsabilidade
De uma certa escolha que o exterior (Determinismo) nos força a fazer
O livre-arbítrio só existe para o ser humano
Pois tem consciência para fazer escolhas e o dever de as fazer
O termo falácia deriva do verbo latino fallere
Que significa enganar
Uma falácia é uma frase com um significado conveniente mas incorreto
Existem inúmeros tipos de falácias
E enquadram-se na parte da lógica informal na matéria de filosofia



Credits
Writer(s): Pedro Manuel
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link