Mário Mata -
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Cá Se Fazem, Cá Se Pagam
Se te julgas a maior
Por controlares a minha vida
Hás-de sentir o sabor
Da minha vingança, querida
És falsa na tua essência
Enganas o mais esperto
Fazes do rir a tua ciência
Aparentando um livro aberto
De ti quero distância
Bem longe eu quero estar
És um zero de substância
Não tens amigos nem tens lar
És a ressaca em pessoa
Sempre ao ataque
Finalizas com ar de boa
Pretendendo ficar em destaque
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Se não consegues o que queres
Usas a arte do bem-amuar
E só se não puderes
Virar tudo de pernas p'ro ar
Tu és má por natureza
Adoras ver sofrer
Os outros com frieza
Para teu belo prazer
Falsa modesta
Quando queres uma presa
Com uma mão fazes uma festa
Na outra guardas uma surpresa
Mas um dia vais-te dar mal
Hás-de conhecer alguém pior
Talvez tenhas um choque brutal
Mas pode ser que fiques melhor
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Na paragem do 46
Vi-te passado uns anos
Filhos eram uns seis
Na Damaia com um estranho fulano
Fato branco, sapato verniz
Gravata às bolinhas
Tinha na cara uma cicatriz
Porque não quis pagar as pastilhas
Curvaste a cerviz
Perdeste-te por vielas
Um semblante infeliz
Só, só visto em telenovelas
Tu sonharas com um macho latino
Perdeste o rumo e o tino
Aquele teu jeito divino
Estranhas partidas do destino
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Por controlares a minha vida
Hás-de sentir o sabor
Da minha vingança, querida
És falsa na tua essência
Enganas o mais esperto
Fazes do rir a tua ciência
Aparentando um livro aberto
De ti quero distância
Bem longe eu quero estar
És um zero de substância
Não tens amigos nem tens lar
És a ressaca em pessoa
Sempre ao ataque
Finalizas com ar de boa
Pretendendo ficar em destaque
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Se não consegues o que queres
Usas a arte do bem-amuar
E só se não puderes
Virar tudo de pernas p'ro ar
Tu és má por natureza
Adoras ver sofrer
Os outros com frieza
Para teu belo prazer
Falsa modesta
Quando queres uma presa
Com uma mão fazes uma festa
Na outra guardas uma surpresa
Mas um dia vais-te dar mal
Hás-de conhecer alguém pior
Talvez tenhas um choque brutal
Mas pode ser que fiques melhor
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Na paragem do 46
Vi-te passado uns anos
Filhos eram uns seis
Na Damaia com um estranho fulano
Fato branco, sapato verniz
Gravata às bolinhas
Tinha na cara uma cicatriz
Porque não quis pagar as pastilhas
Curvaste a cerviz
Perdeste-te por vielas
Um semblante infeliz
Só, só visto em telenovelas
Tu sonharas com um macho latino
Perdeste o rumo e o tino
Aquele teu jeito divino
Estranhas partidas do destino
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Cá se fazem, cá se pagam
Credits
Writer(s): Mário Mata
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