Fado Breve
Se ainda cá estou porque não vou
Por todo o tempo que passou
Cheguei agora e o meu vento edificou
Do Campo Grande à velha casa
Trago um pomar de luas cheias
E da saudade a rua do meu velho Ary
E fico aqui contemplo a era
De parcimónias o que já era
Revejo os factos, os extractos
Da estratosfera
Acordo já estando acordado
Viagens mil na atmosfera de maionese pura já na filoxera
Nadei na vida sempre contra a corrente
Guardei em mim um Deus, um louco, um santo urgente!
De comoção em comoção vem na notícia da nação
Cada manchete a evolução sem solução
De coração em cada mão, há novidade? Consternação
Quanta bagunça e embrulhada que emoção
É de um cansaço o meu bocejo
Procuro a voz no meu desejo
Que avance o estado todo
Como um realejo
Azulejei o teu olhar, Lisboa, parto sem partir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
Nadei na vida sempre contra a corrente
Guardei em mim um Deus, um louco, um santo urgente!
Azulejaste o teu olhar numa Lisboa que há de vir
De madrugada anunciaste a tua hora de partir
Do Bairro Alto aos teus amores tão delicado ao resistir
E celebraste a tua vida na capital do teu sentir
Bica, Graça ou Alvalade, velha, nova, transformista
Cantaste sempre o seu futuro nunca a cidade passadista
Homenageaste no teu canto os quatro cantos do mundo inteiro
Agora que partes sem partir segue o teu sonho primeiro
Nadei na vida sempre contra a corrente
Guardei em mim um Deus, um louco, um santo urgente
Azulejei o teu olhar, Lisboa, parto sem partir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
Por todo o tempo que passou
Cheguei agora e o meu vento edificou
Do Campo Grande à velha casa
Trago um pomar de luas cheias
E da saudade a rua do meu velho Ary
E fico aqui contemplo a era
De parcimónias o que já era
Revejo os factos, os extractos
Da estratosfera
Acordo já estando acordado
Viagens mil na atmosfera de maionese pura já na filoxera
Nadei na vida sempre contra a corrente
Guardei em mim um Deus, um louco, um santo urgente!
De comoção em comoção vem na notícia da nação
Cada manchete a evolução sem solução
De coração em cada mão, há novidade? Consternação
Quanta bagunça e embrulhada que emoção
É de um cansaço o meu bocejo
Procuro a voz no meu desejo
Que avance o estado todo
Como um realejo
Azulejei o teu olhar, Lisboa, parto sem partir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
Nadei na vida sempre contra a corrente
Guardei em mim um Deus, um louco, um santo urgente!
Azulejaste o teu olhar numa Lisboa que há de vir
De madrugada anunciaste a tua hora de partir
Do Bairro Alto aos teus amores tão delicado ao resistir
E celebraste a tua vida na capital do teu sentir
Bica, Graça ou Alvalade, velha, nova, transformista
Cantaste sempre o seu futuro nunca a cidade passadista
Homenageaste no teu canto os quatro cantos do mundo inteiro
Agora que partes sem partir segue o teu sonho primeiro
Nadei na vida sempre contra a corrente
Guardei em mim um Deus, um louco, um santo urgente
Azulejei o teu olhar, Lisboa, parto sem partir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
É hora agora de tudo o quanto ainda está p'ra vir
Credits
Writer(s): Gil Do Carmo
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