Minha Sorte
Sorte, você tem
Forte, você tem
Sorte, você faz
Sorte
Eu fui do mar um bravo pescador
Já fui do Porto, do Farol, do Forte
Carrego sangue quente, abrasador
E a minha sorte vem quando o mar sacode
Fui milongueiro em ponto da ladeira
Laranja podre, apodrecendo a safra
Fui má notícia, fui pé de rasteira
E a minha sorte a seca é quem abafa
Fui pirilampo correndo na feira
Fui vendedor, carregador barato
Minha barriga até que tava cheia
E a minha sorte escorregou no prato
Fui da pelada, jogador de areia
Canela fina atropelando a bola
Dei meia volta, dei volta e meia
E a minha sorte eu chutei pra fora
Eh, ciranda
Ciranda girou
Diz se é minha estrela, Rosinha
Que no céu brilhou
Eu fui guri tocando um berimbau
Eu fui da ginga, guia de turista
Nó na madeira, que nem mel de pau
E a minha sorte eu já perdi de vista
Fui passageiro em beira de auto-estrada
Cambaleando e tropeçando o passo
Peguei carona com a pessoa errada
E a minha sorte passou, deixou um abraço
Eu fui criança sem doce na boca
Choramingando e mastigando a fala
Sem mão de mãe, miúda e muito pouca
A minha sorte virou papel de bala
Hoje romeiro entre orações e cruz
Um pregador tecendo terço e velas
Paguei promessa à Virgem de Andaluz
E a minha sorte ofereci à ela
Eh, ciranda
Ciranda girou
Diz se é minha estrela, Rosinha
Que no céu brilhou
Eh, ciranda
Ciranda girou
Diz se é minha estrela, Rosinha
Que no céu brilhou
Forte, você tem
Sorte, você faz
Sorte
Eu fui do mar um bravo pescador
Já fui do Porto, do Farol, do Forte
Carrego sangue quente, abrasador
E a minha sorte vem quando o mar sacode
Fui milongueiro em ponto da ladeira
Laranja podre, apodrecendo a safra
Fui má notícia, fui pé de rasteira
E a minha sorte a seca é quem abafa
Fui pirilampo correndo na feira
Fui vendedor, carregador barato
Minha barriga até que tava cheia
E a minha sorte escorregou no prato
Fui da pelada, jogador de areia
Canela fina atropelando a bola
Dei meia volta, dei volta e meia
E a minha sorte eu chutei pra fora
Eh, ciranda
Ciranda girou
Diz se é minha estrela, Rosinha
Que no céu brilhou
Eu fui guri tocando um berimbau
Eu fui da ginga, guia de turista
Nó na madeira, que nem mel de pau
E a minha sorte eu já perdi de vista
Fui passageiro em beira de auto-estrada
Cambaleando e tropeçando o passo
Peguei carona com a pessoa errada
E a minha sorte passou, deixou um abraço
Eu fui criança sem doce na boca
Choramingando e mastigando a fala
Sem mão de mãe, miúda e muito pouca
A minha sorte virou papel de bala
Hoje romeiro entre orações e cruz
Um pregador tecendo terço e velas
Paguei promessa à Virgem de Andaluz
E a minha sorte ofereci à ela
Eh, ciranda
Ciranda girou
Diz se é minha estrela, Rosinha
Que no céu brilhou
Eh, ciranda
Ciranda girou
Diz se é minha estrela, Rosinha
Que no céu brilhou
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