Às Poucas Estrelas

Peço às poucas estrelas
Que brilham no céu de São Paulo
Peço por proteção caminho ou direção

Pra verdade que eu busco
Nas bancas de jornais, nos leitos de hospitais
No aperto do metro, no barulho do motor
Na farinha que faz pão
E alimenta esse menino magrelo

Que pede porque é o que pode
E pode muito mais, mas ninguém sabe
Que pede porque é o que pode
E pode muito mais

Peço às poucas estrelas
Que brilham no céu de São Paulo
Amor no coração, carinho, compaixão

E a verdade que eu busco
Nas coisas mais banais, nos pra sempre, nos jamais
Num casal que se beijou, no que traz paz e terror
No humano e comoção
Num sorriso involuntário e singelo

Que nasce no rosto e explode
E dura a eternidade até que então se acabe
Que nasce no rosto e explode
E dura a eternidade

Peço às poucas estrelas
Que brilham no céu de São Paulo



Credits
Writer(s): Rodrigo Duarte Alarcon
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