Anna

Sentimento puro, ódio puro
Vários menor puro se afundando na pura
Perdi minha pureza tratada igual puta
Esqueci a beleza, mudei minha conduta
É foda tu saber que tudo é tão fudido
Com a mente fudida
Tentando não brigar comigo
Entender o perigo
Do peso que é as magoas que eu carrego
E hoje fazem meu abrigo
Dezessete anos
Minha mãe morta
Meu pai aparece, some e ele fecha a porta
Só ideia torta
O mundo oferecеndo erro, tudo atrai, é foda
Consequência é nota
Tentando pеnsar que o passado já não me importa
Mas ele me assombra
Incorporei a entidade, e sigo nas sombras
Dezoito anos
Puta que pariu, eu sou tão nova e já não consigo esquecer os danos
Quem era aquele mano?
Melhor falar que não rolou nada
E deixar isso de baixo dos panos
Medo do resultado
Quatro testes não foram o suficiente pra apagar o estrago
Sem ter ninguém do lado
Tentando me livrar dos demônios, mesmo beijando a boca do diabo
Dezenove, a liberdade na minha porta
Foda-se a minha mente ainda me sufoca
Porra, tinham dito que ia melhorar com vinte
Minha vida em loop
Mesmo eu não dando repeat
21 e eu já não sei mais quem eu sou
Tentando esquecer daquele filha da puta agressor
Cobranças externas e minhas
Desculpas, mãe, já não sou orgulho da família



Credits
Writer(s): Anna Ruth Ferreira, Matheus Terra Poças, Pedro Henrique Brandão Silv
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