Manifesto Negra

Agora eu canto pr'aquelas
Que não aceitam o amor
Canto para as tão carentes
Que se abrigam em apegos ocos

Agora eu canto, sim
Pras que se entregaram
Para as que investiram
Se poliram e renegaram

Que se doaram pra
Qualquer casinho solto
E só encontraram o vil
Num momento ordinário

Agora eu canto pras
Que fogem do espelho
Para as desavisadas
Que não olham para si

As que se acostumaram
Em verter mal em bem
Que não encaram a paz
Nem sustentam seu vazio

Agora eu canto pr'aquelas
Que não aceitam o amor
Canto para as tão carentes
Que se abrigam em apegos ocos

Agora eu canto pras
Que num esboço ou risco
Entregam sua riqueza
E até vendem sua alma

Que se doaram pra
Qualquer casinho escroto
E se investiram inteira
Num momento obcecado

Agora eu canto pras
Que fogem do espelho
Para as desavisadas
Que não olham para si

As que se acostumaram
Em verter mal em bem
Que não encaram a paz
Nem sustentam seu vazio

Agora eu canto pra mim



Credits
Writer(s): Marí Alves
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