Sem Razão

Quando a noite vem e com ela a solidão
Toco uma música triste no meu violão
Junto mil peças de quebra-cabeças, invento uma canção
Conto os minutos no meu relógio sem razão

E quando os dias que passam parecem iguais
Escalas em preto e cinza são mais que normais
Sinto-me preso aos meus afazeres, queria só correr
Sentir o ar puro da liberdade - viver!

Quanta sorte é preciso ter?
Quantas coisas precisamos fazer?
Quanta sorte é preciso ter?
Quantas coisas precisamos fazer
Para mudar?

Quando tudo anda um pouco mais devagar
Meu cansaço é de correr sem sair do lugar
Junto mil cartas de um jogo qualquer, mera distração
Me esqueço que o mundo talvez seja um tanto sem razão

Quanta sorte é preciso ter?
Quantas coisas precisamos fazer?
Quanta sorte é preciso ter?
Quantas coisas precisamos fazer?



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