Pêndulo
Apressa o passo e o tempo passa
A pressa para o passo aqui
Já se foi ontem devaneio
O aqui se foi e o que lhe resta
É a lembrança que se esvai
Correndo as terras com anseio
Correndo às pressas, contam as peças
As que duram até o fim
Marcando a hora do escanteio
Arrasta a casca pelas praças
Com o corpo entregue às traças
Segue o canto do gorjeio
Decorrendo os séculos distantes
São os quatro ventos de tempos em tempos
Trazendo o que é mandante
Mede o tento um êmbolo dançante
Como o homem é um pêndulo que vive trêmulo
Tentando o que é maçante
Tentado ao que é frustrante
E tudo mais que lhe é sujeito
Só sobra ao homem um pré-feito
Que como tudo não é perfeito, como tudo vem e some
Sobra a ele um pré-feito que é de ser seu próprio pólen
Sobra a ele o defeito
Quer viver no pêndulo que é tempo
Sendo o pêndulo que é o homem
Quer viver no pêndulo que é tempo
Com ponteiros em desordem
O tempo passa e nossa raça já prepara a própria cova
Apressa o passo, pois os astros já mostraram sua história
O que nos resta é todo fruto que carregam na memória
Até o chegar da supernova
O tempo avança e vai-se a infância (a paz da vida é o oco)
O corpo cansa, a mente amansa (não precisa culto)
Forjando a lança, rege a dança (merda com nota é arte)
Em seu casulo fica mudo
Num segundo de absurdo
Pra acabar com tudo
A pressa para o passo aqui
Já se foi ontem devaneio
O aqui se foi e o que lhe resta
É a lembrança que se esvai
Correndo as terras com anseio
Correndo às pressas, contam as peças
As que duram até o fim
Marcando a hora do escanteio
Arrasta a casca pelas praças
Com o corpo entregue às traças
Segue o canto do gorjeio
Decorrendo os séculos distantes
São os quatro ventos de tempos em tempos
Trazendo o que é mandante
Mede o tento um êmbolo dançante
Como o homem é um pêndulo que vive trêmulo
Tentando o que é maçante
Tentado ao que é frustrante
E tudo mais que lhe é sujeito
Só sobra ao homem um pré-feito
Que como tudo não é perfeito, como tudo vem e some
Sobra a ele um pré-feito que é de ser seu próprio pólen
Sobra a ele o defeito
Quer viver no pêndulo que é tempo
Sendo o pêndulo que é o homem
Quer viver no pêndulo que é tempo
Com ponteiros em desordem
O tempo passa e nossa raça já prepara a própria cova
Apressa o passo, pois os astros já mostraram sua história
O que nos resta é todo fruto que carregam na memória
Até o chegar da supernova
O tempo avança e vai-se a infância (a paz da vida é o oco)
O corpo cansa, a mente amansa (não precisa culto)
Forjando a lança, rege a dança (merda com nota é arte)
Em seu casulo fica mudo
Num segundo de absurdo
Pra acabar com tudo
Credits
Writer(s): Yohan Kisser
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