Fluxo dos Seixos

Sabe aquele rio?
Sem parar
Vai percorrendo o caminho que escorre
Sem pressa pra desaguar

Sob aquele rio, devagar
Longo caminho
Em que as pedras se ferem no corpo
Pra se transformar

Ver arremansar, perceber a foz
Decidir chegar, a doar esse chão descobri

Seu lugar é estar onde o peito quiser
Mesmo se a estrada é certeira na incerteza de voltar
Seu lugar é estar onde o tempo trouxer
Nas paragens, sob as margens das lembranças do que vier

Sopra um vento sul e me leva, e me leva
Na recorrente centelha do tempo que cura
Faz cicatrizar cada manhã, uma braçada que encontra
A corrente de frente

Seu lugar é estar onde o peito quiser
Mesmo se a estrada é certeira na incerteza de voltar
Seu lugar é estar onde o tempo trouxer
Nas paragens, sob as margens das lembranças do que vier

Seu lugar é estar onde o peito quiser
Mesmo se a estrada é certeira na incerteza de voltar
Seu lugar é estar onde o tempo trouxer
Nas paragens, sob as margens das lembranças do que vier



Credits
Writer(s): Gabriel Guedez, Thobias Jaco
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