Por água abaixo

Por água abaixo, estado de calamidade
Sentimento de inconformismo abalado
Quem tá certo, sempre está errado
No presente se repete o que houve no passado
O que houve no passado

Coração parado, cidadão calado
E o seu futuro
Continuará sendo culpado

Por água abaixo, lá se foi sua vida
Junto de tantos sonhos ainda não concretizados
Soterrados pela lama da sociedade

Como no ano passado
Igual ao ano retrasado
O povo enganado, por quem?
O homem que é o culpado
Será o ocultado
O caso abafado, por quê?

O povo escravizado
Serão manipulados
Assiste a sua TV
O pobre desamparado
Será o condenado
E assim irá se render

Como no ano passado
Igual ao ano retrasado
O povo enganado, por quem?
O homem que é o culpado
Será o ocultado
O caso abafado, por quê?

O povo escravizado
Serão manipulados
Assiste a sua TV
O pobre desamparado
Será o condenado
E assim irá se render

Nirvanio Monteiro de Castro, ao vivo
Olha, a todo o momento, volta a chover
E para de chover aqui em Nova Friburgo
O tempo continua instável
E as equipes continuam trabalhando na maior
Ocorrência registrada aqui na cidade

Num templo, onde um prédio desabou
Bombeiros que ajudavam no socorro
Às vítimas também foram soterrados
Já foi confirmado a morte de oficiais
Mas ainda poucos esquadrões tem possibilidade de acesso ao local
E muitas equipes ainda não conseguiram chegar...

Como no ano passado
Igual ao ano retrasado
O povo enganado, por quem?
O homem que é o culpado
Será o ocultado
O caso abafado, por quê?

O povo escravizado
Serão manipulados
Assiste a sua TV
O pobre desamparado
Será o condenado
E assim irá se render

Como no ano passado
Igual ao ano retrasado
O povo enganado, por quem?
O homem que é o culpado
Será o ocupado
O caso abafado, por quê?

O povo escravizado
Serão manipulados
Assiste a sua TV
O pobre desamparado
Será o condenado
E assim irá se render



Credits
Writer(s): Giovanni Falconi Ossa
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