Efêmero

E é assim que eu sou
Do jeito que eu faço, do jeito que eu faço
E é assim que sou
Do jeito que eu traço, do jeito que eu traço

E a escuridão que me vem ao pensar
Em tudo que eu fiz pra mudar isso aqui
De nada valerá meu esforço?
Se de joelhos no chão
Eu imploro pra me manter são
Nesse caos que é viver e sentir
E se tudo é em vão, pra que mentir?

E se tudo é temporário, pra que chorar?
E se tudo for temporário, pra que chorar?

E pensar não vai limitar o que eu sou
E se parar pra pensar em quem eu sou?
Não resisti (Não resisti)

Me desespero em cada verso escrito
Em cada letra cantada
Em casa sujeito descrito
Em cada caminhada

Os holofotes que são colocados em meus erros
Que me reduzem como se eu não tivesse medo

Se os holofotes cegam e os pequenos brilhos que encantam
Quem encanta esse verso, já que a diferença é tanta?
Meu auge é todo dia, todo dia uma batalha
Acordo cedo de manhã pra enriquecer esse canalha

Notei que final de semana não preciso de remédio
Durante a semana eu tomo pra tirar do tédio

Parece controverso, eu que prego que não nevo
Usar Dorflex, pra ficar flex
Só assim eu prego!

E o que me inspira
É a luta incessante
Pra nóis sempre foi suado
Parece algo distante

E é assim que eu sou
Do jeito que eu faço, do jeito que eu faço
E é assim que sou
Do jeito que eu traço, do jeito que eu traço



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