Papa-Ego

Conforme a expansão do espaço
Um novo trato cresce em nós
Conforme viaja o espaço-tempo
O pensamento segue os sóis
E nos vigiam, corpos celestiais
Como nossos pais

Sê um rapaz mais reverente
Ouço a fumaça da tua voz
A evolução da consciência
Em um sistema cruel-veloz
Quase explica a falta de atenção
Da nossa geração
Valença, perdoe a ambição
Deste bobo coração

Eu sou, eu sou assim
Me deterioro mas sigo estóico
Feito um coliseu, feito de eu
Se batalho, comemoro
Se padeço, subo ao pódio
E, embora pesaroso
Com orgulho aceito a imposição
(Ser um cidadão, portar minha certidão de ser)
De ser dessa nação
(Quem sou eu?)
Quem sou eu? Perdedor ou campeão?
Mocinho ou vilão?

Eu sou assim
Eu sou assim
Eu sou



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