Desencontros

Tempo, se faça no tempo
De lembrar, esquecer
Negros olhos de olhar estrelas

Infinito abismo de céu
De espaço todo som
Que se escuta de almas perdidas

Vento que sopra no norte e no sul
No horizonte devastado
Sopra forte o peito, corre n'alma
Vai tentar não cair

Palavras que ferem, que erguem
Que choram revoltas
Pra ter uma história e não poder contar

Vidas que não se cruzaram
Riram do belo sofrer
De na dor se encontrar

Sem perceber o que era
Passou os seus dias
Refazendo o templo em ruínas
De tanto querer, se negou à vida
Dormiu nos braços da solidão

Dormiu nos braços da solidão

Dormiu nos braços da solidão



Credits
Writer(s): Larissa Freitas Vitorino
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