Valhala

Suavy na base, deuses e planetas

Sem pala de paladino, clássico exemplar mal acabado
Um traste do fundo da classe, genuíno
Reparto minha parte, tu acha que eu não sei quem tá envolvido
Meu bonde é da paz mas se tu trai corre perigo

Concrete jungle piripaque, mulato
Atividade, na seiva do descarte é onde tá o wax
Pra todo lado levo minha arte
Sozinho eu falo, pai mas é que se pá eu vim de marte

Derrubei o cálice, mesmo distante enxerguei o ápice
Não deram a revanche, eu me vinguei de sniper
Até que o sangue estanque eu tô portando o mic
E só paro em valhala

Avistei as naves, não eram satélites
Preparem os cérebros trazemos ideias céleres, nada célebres
Dowsha e mahal, mero mortal só que peso péricles
Sem mais delongas nem onda de elons ou zuckerbergs

Nós somos meliante há miliano em meio ao transe inebriante
Desde antes dos escoteiros (fala sério)
Rimam roteiros de séries, sei do modus operandi
Quero o dinheiro mas antes quero a pele dos cordeiros

Segue avante (segue avante)
E o baile segue normal

Tudo vivo como a carne, claro como o nervo cristalino
Análises combinatórias da humanidade
Minha arte é o baluarte, rap pura classe
Hip hop é primitivo como clades

Sou rapper genuíno tal carbono mono nucleares
Líricos são altos qual bacias estelares
Qual siríus, glyphos e antares
Vocal lírio perfume, traz massagem, pureza e honestidade

Luta para investimento musical, com interfaces, aparelhos
Produtos e os pensamentos e o talento musical
Real, máximo, integral, diário
Visionário, revolucionário, solidário, fabulário, vário

O artista especialista, um dos liricistas mais extremos, realistas
Com sabores tão plenos nas linhas, como condimentos
Fluxos como logaritmos, pulsos intensos



Credits
Writer(s): Daniel Jose Dos Santos Esteves, Mahal Dos Santos Reis, Isaac Cruz Araujo
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