Espelho das Águas

Quem inventou a distância
Não conhecia a saudade
Eis uma grande verdade
Que alguém escreveu

Nunca dormiu com a ânsia
De ter a felicidade que foi morar na cidade
Conheceu outro amor e já me esqueceu

Éramos dois passarinho, crianças traquinas
Correndo no verde daquelas campinas
O céu era nosso pedaço de chão

Você me deu uma flor, eu te fiz um poema
Igual a dois peixes numa piracema
Subimos o rio e deu-se a paixão

Ainda guardo as pétalas daquela rosa
E quando eu dedilho a viola chorosa
Parece que o vento entende a minha dor

E sopram assovios banhados de mágoa
Eu olho o meu rosto no espelho das águas
E o vento me diz: Chora, meu cantor!

Ainda guardo as pétalas daquela rosa
E quando eu dedilho a viola chorosa
Parece que o vento entende a minha dor

E sopram assovios banhados de mágoa
Eu olho o meu rosto no espelho das águas
E o vento me diz: Chora, meu cantor!

Éramos dois passarinho, crianças traquinas
Correndo no verde daquelas campinas
O céu era nosso pedaço de chão

Você me deu uma flor, eu te fiz um poema
Igual a dois peixes numa piracema
Subimos o rio e deu-se a paixão

Ainda guardo as pétalas daquela rosa
E quando eu dedilho a viola chorosa
Parece que o vento entende a minha dor

E sopram assovios banhados de mágoa
Eu olho o meu rosto no espelho das águas
E o vento me diz: Chora, meu cantor!

Ainda guardo as pétalas daquela rosa
E quando eu dedilho a viola chorosa
Parece que o vento entende a minha dor

E sopram assovios banhados de mágoa
Eu olho o meu rosto no espelho das águas
E o vento me diz: Chora, meu cantor!



Credits
Writer(s): Paulo Rezende, Paulo De Sousa
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