Tambores, Crenças e Costumes Afro-Brasileiros – A Benção Mãe Zulmira (Ao vivo)

O negro que nos porões sofreu cruzando o mar
Ogum guerreiro fez acreditar
Que noutro dia o sol ia brilhar
A benção mãe Zulmira

Reino Unido da Liberdade
Aqui reina o espírito imortal da resistência do samba
É a força da comunidade

Eu vou descer o morro espalhando axé
Ogã toca aeee... o rumpilé
Sou Reino Unido, afro brasileiro
Zulmira é mãe do meu terreiro
Eu vou descer o morro espalhando axé
Ogã toca aeee... o rumpilé
Sou Reino Unido, afro brasileiro
Zulmira é mãe do meu terreiro

Olorum, meu canto é de liberdade
Eu vou enfeitar de verde e branco
A mais bela passarela da cidade
Celebrar a chama e perpetuar
A alegria do erê faz purificar
Invocar a força e a magia
Majestosa fantasia para exaltar
O negro que nos porões sofreu cruzando o mar
Ogum guerreiro fez acreditar
Que noutro dia o sol ia brilhar
Hoje sou rei, vou festejar
Vem meu povo, vem sambar

Eparrei yansã, oiá
Santa bárbara vem nos abençoar
Água de cheiro pra baiana me benzer
A furiosa faz o chão estremecer
Eparrei yansã, oiá
Santa bárbara vem nos abençoar
Água de cheiro pra baiana me benzer
A furiosa faz o chão estremecer

Gigante é a tradição
A arte, a história tão viva na memória
Não há chicote que me impeça de sonhar
De bater o meu tambor, firmar ponto no conga
Tão gostoso é feijoada, o mugunzá
Tem lundu, maracatu para dançar
Berimbau na capoeira (Capoeira, capoeira)
O povo do morro não é de brincadeira
Ser negro é ser protagonista
Ter ponto de vista, não foge da luta
O Deus é pai, somos irmãos
Todos iguais sem distinção, verdade absoluta

Eu vou descer o morro espalhando axé
Ogã toca aeee... o rumpilé
Sou Reino Unido, afro brasileiro
Zulmira é mãe do meu terreiro
Eu vou descer o morro espalhando axé
Ogã toca aeee... o rumpilé
Sou Reino Unido, afro brasileiro
Zulmira é mãe do meu terreiro

Olorum, meu canto é de liberdade
Eu vou enfeitar de verde e branco
A mais bela passarela da cidade
Celebrar a chama e perpetuar
A alegria do erê faz purificar
Invocar a força e a magia
Majestosa fantasia para exaltar
O negro que nos porões sofreu cruzando o mar
Ogum guerreiro fez acreditar
Que noutro dia o sol ia brilhar
Hoje sou rei, vou festejar
Vem meu povo, vem sambar

Eparrei yansã, oiá
Santa bárbara vem nos abençoar
Água de cheiro pra baiana me benzer
A furiosa faz o chão estremecer
Eparrei yansã, oiá
Santa bárbara vem nos abençoar
Água de cheiro pra baiana me benzer
A furiosa faz o chão estremecer

Gigante é a tradição
A arte, a história tão viva na memória
Não há chicote que me impeça de sonhar
De bater o meu tambor, firmar ponto no conga
Tão gostoso é feijoada, o mugunzá
Tem lundu, maracatu para dançar
Berimbau na capoeira (Capoeira, capoeira)
O povo do morro não é de brincadeira
Ser negro é ser protagonista
Ter ponto de vista, não foge da luta
O Deus é pai, somos irmãos
Todos iguais sem distinção, verdade absoluta

Eu vou descer o morro espalhando axé
Ogã toca aeee... o rumpilé
Sou Reino Unido, afro brasileiro
Zulmira é mãe do meu terreiro
Eu vou descer o morro espalhando axé
Ogã toca aeee... o rumpilé
Sou Reino Unido, afro brasileiro
Zulmira é mãe do meu terreiro

(Furiosa)
É assim que se faz meu morro querido



Credits
Writer(s): Marquinhos Negritude
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