Estocolmo

Se o sol deixar de brilhar
No fim, pra mim, nada vai mudar
Se eu, enfim, soltar
O que vai me restar?

Partir é dor, mas também sobrevida
Melhor assumir do que sumir sem despedida
Salvai uma alma perdida
Deixe-a ir
Deixe-a ir

Corpo frágil, prestes a ceder
Não dá pra ver, mas não é difícil entender
Sem transparecer, tudo vai corroer
Seria um fardo a amizade, a lealdade?
Um horror de transação
Doentia devoção
Vício violento, destruição
Pequenas frações de egoísmo pra salvação

Partir é dor, mas também sobrevida
Melhor assumir do que sumir sem despedida
Salvai uma alma perdida

Deixe-a ir
Deixe-a ir
Deixe-a ir
Deixe-a ir

Se o sol deixar de brilhar
No fim, pra mim, nada vai mudar



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