Predestinado
Há dez anos atrás eu nem imaginava
Mas não me sentia feliz aonde eu estava
O trampo era bom, não posso reclamar
Mas algo me inquietava, não sabia explicar
Como peixe fora d'água, bem longe do mar
Que se debate em terra firme tentando nadar
De terno e gravata atrás de um balcão
Recebia meus clientes com um aperto de mão
Na comodidade do ar condicionado
Qualquer um no meu lugar estaria acomodado
Eu tava incomodado, insatisfeito
Como se uma tonelada apertasse o meu peito
E não tinha jeito, não ia passar
A menos que eu fizesse algo pra tentar mudar
E eu mudei quando um amigo me falou
Tu tem cara de polícia, não tem cara de doutor!
E foi ali que tudo começou
A semente foi plantada e a colheita não tardou
Mudança de atitude e de comportamento
Rotina de estudos e muito treinamento
Inconscientemente eu tava preparado
Desde o dia que eu nasci fui predestinado
Demorei pra descobrir, nem sempre é tão fácil
Mas hoje estou aqui e eu amo o que faço
Sei que muitos não concordam, acham um exagero
Que foi falta de opção ou foi só por dinheiro
Bem pelo contrário, foi minha decisão
Isso não é um trabalho, isso é uma vocação
Servir e proteger, esse é o nosso lema
Orgulho de pertencer e honrar esse emblema
Não venha pelo glamour da rede social
Não é só botar uma farda que te faz policial
Se comprou ingresso para o filme errado
Aceite o processo ou viverá frustrado
Ninguém ė obrigado a estar aqui
Mas se quer pertencer não vem com mimimi
Aqui o sistema é bruto, não tô exagerando
Vai botar a mão na massa ou vai ficar olhando?
A farda não é um fardo mas tem o seu peso
Responsabilidade que não admite erro
Nossa atividade tem risco de vida
E a tranquilidade não é garantida
Não tem dia, não tem noite
Nem fim de semana
Tu queria ser polícia?
Agora não reclama!
E eu não reclamo, sou agradecido
Por toda experiência que tenho vivido
Arrependimento? Nem sequer um dia
Se eu pudesse voltar atrás, eu não voltaria
Ser policia no Brasil é ser resiliente
Pois não é só o criminoso que odeia a gente
A imprensa não se cansa de nos atacar
E dos Direitos Humanos eu nem vou falar
Eu sou agente Cerberus dando a real
Essa é a minha história não me leve a mal
Mas não me sentia feliz aonde eu estava
O trampo era bom, não posso reclamar
Mas algo me inquietava, não sabia explicar
Como peixe fora d'água, bem longe do mar
Que se debate em terra firme tentando nadar
De terno e gravata atrás de um balcão
Recebia meus clientes com um aperto de mão
Na comodidade do ar condicionado
Qualquer um no meu lugar estaria acomodado
Eu tava incomodado, insatisfeito
Como se uma tonelada apertasse o meu peito
E não tinha jeito, não ia passar
A menos que eu fizesse algo pra tentar mudar
E eu mudei quando um amigo me falou
Tu tem cara de polícia, não tem cara de doutor!
E foi ali que tudo começou
A semente foi plantada e a colheita não tardou
Mudança de atitude e de comportamento
Rotina de estudos e muito treinamento
Inconscientemente eu tava preparado
Desde o dia que eu nasci fui predestinado
Demorei pra descobrir, nem sempre é tão fácil
Mas hoje estou aqui e eu amo o que faço
Sei que muitos não concordam, acham um exagero
Que foi falta de opção ou foi só por dinheiro
Bem pelo contrário, foi minha decisão
Isso não é um trabalho, isso é uma vocação
Servir e proteger, esse é o nosso lema
Orgulho de pertencer e honrar esse emblema
Não venha pelo glamour da rede social
Não é só botar uma farda que te faz policial
Se comprou ingresso para o filme errado
Aceite o processo ou viverá frustrado
Ninguém ė obrigado a estar aqui
Mas se quer pertencer não vem com mimimi
Aqui o sistema é bruto, não tô exagerando
Vai botar a mão na massa ou vai ficar olhando?
A farda não é um fardo mas tem o seu peso
Responsabilidade que não admite erro
Nossa atividade tem risco de vida
E a tranquilidade não é garantida
Não tem dia, não tem noite
Nem fim de semana
Tu queria ser polícia?
Agora não reclama!
E eu não reclamo, sou agradecido
Por toda experiência que tenho vivido
Arrependimento? Nem sequer um dia
Se eu pudesse voltar atrás, eu não voltaria
Ser policia no Brasil é ser resiliente
Pois não é só o criminoso que odeia a gente
A imprensa não se cansa de nos atacar
E dos Direitos Humanos eu nem vou falar
Eu sou agente Cerberus dando a real
Essa é a minha história não me leve a mal
Credits
Writer(s): Agente Cerberus
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.