Praia da Ilusão
Tem pé de manga
Tem coqueiro
Tem cajá, tem sapoti
Tem moleque desnutrido
Que parece com um sagui
Esse lugar é muito bom
Pra quem se aposentou
E tá nem aí!
Andar de sunga
Pela praia de Itapuama
Ai de ti!
É praia de turista
Filho de barão
Laia de surfista
Isca de tubarão
Lá só dá veranista
Prezado senador
Tem nego que é artista
Metido a tocador
E invadiram o terreno
Lá da prefeitura
Ó praí!
Não pagaram IPTU
E nem tinham escritura
Mas e daí?
Pois o pedágio é muito caro
Pra quem quer entrar ou sair
Como é que fica essa gente
Que não tem dinheiro e é daqui
Quem faz a argamassa
Pra por na construção
Rebocou a praça
Mas anda de busão
E mal tem moradia
Na beira do rio
E vive sempre as margens
Do Brasil
Assim não tem quem aguente
Ser tratado como gente
É uma obrigação!
Aí vem aquela velha história
Que o povo tem de sobra
Ilusão!
E invadiram o terreno
Lá da prefeitura
Ó praí!
Não pagaram IPTU
E nem tinham escritura
Mas e daí?
Pois o pedágio é muito caro
Pra quem quer entrar ou sair
Como é que fica essa gente
Que não tem dinheiro e é daqui
Quem faz a argamassa
Pra por na construção
Rebocou a praça
Mas anda de busão
E mal tem moradia
Na beira do rio
E vive sempre as margens
Do Brasil
Assim não tem quem aguente
Ser tratado como gente
É uma obrigação!
Aí vem aquela velha história
Que o povo tem de sobra
Ilusão!
Tem coqueiro
Tem cajá, tem sapoti
Tem moleque desnutrido
Que parece com um sagui
Esse lugar é muito bom
Pra quem se aposentou
E tá nem aí!
Andar de sunga
Pela praia de Itapuama
Ai de ti!
É praia de turista
Filho de barão
Laia de surfista
Isca de tubarão
Lá só dá veranista
Prezado senador
Tem nego que é artista
Metido a tocador
E invadiram o terreno
Lá da prefeitura
Ó praí!
Não pagaram IPTU
E nem tinham escritura
Mas e daí?
Pois o pedágio é muito caro
Pra quem quer entrar ou sair
Como é que fica essa gente
Que não tem dinheiro e é daqui
Quem faz a argamassa
Pra por na construção
Rebocou a praça
Mas anda de busão
E mal tem moradia
Na beira do rio
E vive sempre as margens
Do Brasil
Assim não tem quem aguente
Ser tratado como gente
É uma obrigação!
Aí vem aquela velha história
Que o povo tem de sobra
Ilusão!
E invadiram o terreno
Lá da prefeitura
Ó praí!
Não pagaram IPTU
E nem tinham escritura
Mas e daí?
Pois o pedágio é muito caro
Pra quem quer entrar ou sair
Como é que fica essa gente
Que não tem dinheiro e é daqui
Quem faz a argamassa
Pra por na construção
Rebocou a praça
Mas anda de busão
E mal tem moradia
Na beira do rio
E vive sempre as margens
Do Brasil
Assim não tem quem aguente
Ser tratado como gente
É uma obrigação!
Aí vem aquela velha história
Que o povo tem de sobra
Ilusão!
Credits
Writer(s): Pabllo Moreno
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