Porta Fechada

Por mais que a vida venha ensinar
Por que é que a gente ainda paga para ver para acreditar?
Se o predestinado que teima em amar
Só vai insistir e se ferir

A queixa não ajuda enxergar
E mais profunda essa adaga que vem, quer se instalar
Arrastou sangrado em noite de luar
Por um ombro ou uma mesa de bar

Onde o perdido sempre se esconde
E um conselho amigo o pranto faz derramar
A solidão acena a mão, de prontidão a me espreitar
Ouço seu bater e a porta está fechada

Essa tristeza que já me conhece bem
Que foi minha amiga mas também já fez de refém
Me atiçou, feriu, sangrou e hoje depois desse penar
Dou de ombros, sei
Isso nunca deu em nada

A noite encerra em meu caminhar
Faz parte desse meu jeito de ser ver o sol raiar
É do bom malandro
Saber como chegar
Se vai embora
Nenhum rastro deixar



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