Lutero

Refém dos meus pensamentos, tudo que é viciante prende
Por isso Flúor na água fazendo a magia acabar

Eles só querem o mal da gente, explícito como meu som
Só que eu to no tom porque faço só pra 'cê entender

Que tudo que vai, vai! Vai, foi
Um fruto que caiu não volta pro pé não
Revoltado como Luthero, eu não sou herói
Mas lutarei até brotar a solução

Pelo vale da sombra da Norte, na Vila Ede
Caminhei fazendo RAP abraçado pelo meu bonde SIXSEVENSIX
Na cidade cinza cuidado com o doce
Pode amargar seu contato com 011

Desconfiando até do que eu posso ver porque esses olhos nos enganam
Por isso escrevo tanto e canto igual um passarinho desafinado
É minha alma suplicando pra voltar

E renascer da minha revolta
Revoltante como pensar que a pele negra expele tanta força
Por obrigação, durante anos de ataques sofridos
Preconceito, racismo, e ninguém se quer abrira a boca

E ainda querem nos calar?
Vtnc o Seu governador, O seu governador

'Cês só governam dores e mandam flores
Como se fosse tudo que há pra nós

Eu 'tô pensando em chamar 12 discípulos do "Chozen"
E sair pregando toda essa liberdade com a minha voz

Então me escuta aqui meu mano que eu mando essa mensagem
Só pra você ouvir, ouvir mais sobre liberdade
Sabendo que a vida é tempo (time)
'Tá passando e você nem vendo vendendo seus sonhos
Vivendo cada vez menos, cada vez menos high

Falando de quem te ama
É só isso que importa porque
Quando morre não leva grana
Então o que que 'cê vai levar quando partir?
Falando em quem te ama
É só isso que importa porque

Tudo que vai, vai! Vai, foi
Um fruto que caiu não volta pro pé não
Revoltado como Luthero, eu não sou herói
Mas lutarei até brotar a solução

Tudo que vai, vai! Vai, foi
Um fruto que caiu não volta pro pé não
Revoltado como Luthero, eu não sou herói
Mas lutarei até brotar a solução



Credits
Writer(s): Aymen Hamrouni, Lp Na Voz
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