ROSA

Veste a tua azia e o chambre de espiã
Coaxa como um touro se disfarça com a rã
Chuta tua aldeia toca fogo no xamã
Suas tretas calham lá nas rugas do divã
Rosa
Vinte e cinco são degraus que levam ao portão
Quarenta e cinco graus entre teus olhos e o cão
Solta tua lava como lomba e rolimã
Vara pelas frestas
Volatiza a poncã
Vaza
Cala tua mágoa como freira de manhã
Mora na tua raiva
Goza da culpa cristã
Tomba pelos cabos
Tece ceia de vilã
Tasca mais pimenta
Arrebenta o sutiã
Rosa
Serra tua jaula essa fake proteção
Unta teu passado pra estampar a solidão
Cola mais mentiras camufladas de bordão
Lixa tua cara
O presente é um tufão
Vaza
Rosa



Credits
Writer(s): érico Moura
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