Hipóteses, Telhas, Pandas, Ovelhas

Jogar então, viu?

Quanto tempo tem a sua insônia?
Que temas te mantêm tão aceso assim?
Qual perspectiva de repouso, enfim?

Na sua mente, o problema ronda
Há, em meio a divergência, a solução
Se o Brasil não fosse uma colônia
Se os homens fossem um pouco mais sãos

Eu dormiria mais tranquilo
Buscaria o meu abrigo em cima do colchão
Pensar me mata de antecipação
Projetar contextos hipotéticos

Se achar patético, franzir as sobrancelhas
Contar ovelhas pra não desabar as telhas
Que caem sobre a minha cabeça
Me impedindo de dormir

Como eu cheguei bem nesse ponto? (ponto, ponto no ponto)
De que é feito o nó que me prende a você?
Já lhe vi perdida nos meus sonhos
Em que armadilha lhe deixei prender?

Eu me reviro impaciente
Giro o corpo, ranjo os dentes
Esquento o colchão
Você se fere com as próprias mãos

Muito mais que implicância ou tédio
Qual o remédio que resgata madrugadas?
Quantas perguntas se respondem em alvoradas?
E quantas te atribularam sem te deixar responder?

Presos juntos com nossos demônios
Conspirando formas de se desprender

Essa foi boa
Ah, essa é melhor que a outra
Bem melhor que a outra
Foi melhor que a outra?

Cês, vocês gostaram do baixo? Eu achei...
Não, achei massa, Léo (ficou legal)
Ficou bom
Desculpa



Credits
Writer(s): Felipe Teixeira Vaqueiro, João Antônio Dourado, João Denovaro
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