Penso Demais
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Penso em morar num barco
Penso em matar alguém
Em adotar uma criança
Penso em viver na Islândia
Morrer na Groelândia
Penso em roubar um trem
E rodar num trailer
Numa trilha
Numa tarde em que errei a via
Penso em comprar uma calça antiga
Penso em dois pés descalços
Numa média com leite
Num vento norte
Esvoaçando o dia
Penso no frio do deserto
Penso o silêncio da rua
Penso mar
Penso lua
Penso
Num lugar para viver
Penso em deixar o cais
Penso em Ferrari amarela
Na moça do absorvente
Em tomate transgênico
Em tiras de jornal
Penso em veneno lento
Naquele tiro no escuro
Aquela gente morrendo
E o grafite no muro
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Penso em morrer no mar
E uma brasília azul
Penso em gravar um CD
Penso em cantar um blues
Penso em criar uma guerra
E cometer uma chacina
Largar sobre a terra
Uma santa
Carnificina
Penso em buracos negros
Penso em migalhas de pão
Em pistache e chocolate
Em gasolina e algodão
Penso em tomar a presidência
E matar um congressista
Também o analista
Por certo o financista
Que me roubou a previdência
Penso em beiradas de mundo
Penso no abraço das águas
Penso em adjuntos
Nos vãos e falhas
Da minha construção
Penso no inesperado
No circunstancial
No novo que é velho
No acidental
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Acho que eu penso demais
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Penso em morar num barco
Penso em matar alguém
Em adotar uma criança
Penso em viver na Islândia
Morrer na Groelândia
Penso em roubar um trem
E rodar num trailer
Numa trilha
Numa tarde em que errei a via
Penso em comprar uma calça antiga
Penso em dois pés descalços
Numa média com leite
Num vento norte
Esvoaçando o dia
Penso no frio do deserto
Penso o silêncio da rua
Penso mar
Penso lua
Penso
Num lugar para viver
Penso em deixar o cais
Penso em Ferrari amarela
Na moça do absorvente
Em tomate transgênico
Em tiras de jornal
Penso em veneno lento
Naquele tiro no escuro
Aquela gente morrendo
E o grafite no muro
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Penso em morrer no mar
E uma brasília azul
Penso em gravar um CD
Penso em cantar um blues
Penso em criar uma guerra
E cometer uma chacina
Largar sobre a terra
Uma santa
Carnificina
Penso em buracos negros
Penso em migalhas de pão
Em pistache e chocolate
Em gasolina e algodão
Penso em tomar a presidência
E matar um congressista
Também o analista
Por certo o financista
Que me roubou a previdência
Penso em beiradas de mundo
Penso no abraço das águas
Penso em adjuntos
Nos vãos e falhas
Da minha construção
Penso no inesperado
No circunstancial
No novo que é velho
No acidental
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
Eu não consigo dormir
Acho que eu penso demais
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