Conto do Canto

Meus senhores e senhoras
Emprestem vossa atenção
Caminhando nestes versos
Pisando no mesmo chão

Vamos seguir o destino
De um homem sem profissão
De um homem cujo o trabalho
Tem sempre que ser a meias

Como a aranha se prendendo
Cada vez mais pelas teias
Violão de coração
Cujas cordas fossem veias

Não vou dizer o seu nome
Nem o seu nome diz nada
Não se faz nascer o dia
Da palavra madrugada

O nome desse que eu canto
Vamos saber na jornada
Só posso dizer que é gente
É vida, é semente, é encanto

É pólen de mil verdades
Na sementeira do espanto
Se agora canto por ele
Venha acompanhar meu canto

Se agora canto por ele
Venha acompanhar meu canto



Credits
Writer(s): Fernando Antoni Filizola, De Jesus Paes Loureiro Joao
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