Raiva

Éh
Ahann
Tu aguenta tio?

Deixa eles se crescer pra tu ver onde vai parar, se foder
Vai se incomodar ou encolher (vo revidar)
Era melhor só deixar quieto agora vai aguentar, merecer
Fudido sem entender

Ficar sem reclamar pedir pra ajudar
É tu contigo mesmo, cada um por si não vai chorar
Estado de selva que até hoje não vi mudar
Entre medo ódio amor tem a paz pra si buscar

Mundo injusto, onde justiça ta em falta
Fazer com as próprias mãos parece ser o que falta
O correto é mais difícil do que ceder as próprias faltas
A raiva é uma escolha e eu sentia a sua falta

Tu que começou tio, ahan
Sozinho afundou viu
Gritou, gritou, gritou, gritou ninguém ouviu
Éh vacilou sumiu

Tu que começou tio, ahan
Sozinho afundou viu
Gritou, gritou, gritou, gritou ninguém ouviu
Éh vacilou sumiu

Hã, começo o que não queria né
Ó a ironia, tio
Foi ser chato agora ta chateado "haha"
É um coitado pô

É um bosta, desencosta da as costa e vai pensar
Devagar vai vagar, aqui não tem vaga
Bundo, moribundo, sem respeito pra atrasar
De fininho, sapatinho, não importo quem chegar

Ameaça pra tu vê, um sedento por poder
A quem cedeu a sede, cede à enlouquecer
Junta as mãos e reza pra no caminho não se meter
Louco sem razão não pensa na ação q vai fazer

Mas cuida a tua escolha
Na rua não se encolha
Tem lápis pra tua história
Sem borracha pra tua Folha

Tu que começou tio, ahan
Sozinho afundou viu
Gritou, gritou, gritou, gritou ninguém ouviu
Éh vacilou sumiu

Tu que começou tio, ahan
Sozinho afundou viu
Gritou, gritou, gritou, gritou ninguém ouviu
Éh vacilou sumiu

Tão perdido tão perdido, ta ligado iludo
Confundido arrependido. Não é amigo, né comigo
Sai! Vaza! aqui tu ta fudido
Não consegue se olhar e se pagar de arrependido

Desprovido de bondade, Raiva necessidade
Não aguenta a verdade é o fudido, realidade
Iludido com a nave tua vaga aqui não cabe
Vacilão não sobe e nos de olha já sabe

Qual foi qual
Maluco não sabe a postura que tem mano
Ignorante ta ligado
Deixa quieto
Não vale a pena o esforço irmão

Peão bom de briga irritado com o mundo
Leão com a mira apontado bem no fundo
Do olho coitado vive o submundo
Selva de pedra, somado um vagabundo



Credits
Writer(s): Pedro Karam
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